Agência France-Presse
postado em 18/07/2012 14:39
Beirute - A televisão pública síria confirmou a morte do general Hassan Turkmani, chefe da célula de crise criada para acabar com a revolta na Síria, no atentado praticado nesta quarta-feira (18/7) em Damasco, no qual também perderam a vida o ministro da Defesa e seu vice-ministro, que era cunhado do presidente."O general Hassan Turkmani, adjunto do vice-presidente sírio, caiu como um mártir, sucumbindo aos ferimentos que sofreu no atentado contra o edifício da segurança nacional em Damasco, esta manhã (quarta-feira)", indicou a televisão síria.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), citando "fontes na capital síria", havia anteriormente anunciado a morte do general Turkmani, ex-ministro da Defesa.
Uma fonte dos serviços de segurança afirmou que o atentado havia sido cometido por um terrorista suicida que acionou sua carga de explosivos na sala onde as autoridades se reuniam.[SAIBAMAIS]
De acordo com a mesma fonte, o terrorista era "um segurança de um dos participantes da reunião".
O cunhado de Bashar al-Assad, Assef Chawkat, ministro da Defesa, o general Daoud Rajha, assim como o general Turkmani são as maiores autoridades sírias a terem sido mortas desde o início da revolta contra o regime, em março de 2011.
Os generais Chawkat e Rajha foram chamados de "heróis" pela televisão oficial síria. Segundo o OSDH, a morte de Assef Chawkat é um "golpe fatal" no regime em razão de seu papel na repressão à revolta.
O atentado também feriu o ministro do Interior, Mohamed Ibrahim al-Chaar e o chefe da Segurança Nacional, Hicham Ikhtiar. Segundo a televisão síria, o estado de saúde do ministro Chaar é "estável".