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Estados Unidos temem massacre em Aleppo, mas negam intervenção na Síria

Agência France-Presse
postado em 26/07/2012 19:01
Washington - Os Estados Unidos afirmaram quem temem um massacre em Aleppo, segunda cidade da Síria, contra a qual as forças regulares parecem se preparar para uma grande ofensiva, mas Washington reiterou que não haverá intervenção militar americana.

"A preocupação é que haja um massacre em Aleppo, e isso é o que o regime parece preparar", declarou em uma coletiva de imprensa a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Nuland citou "informações críveis", segundo as quais "colunas de tanques" avançam em direção à cidade situada a 355 km ao norte de Damasco, onde combates foram travados entre os rebeldes e as forças leais ao presidente Bashar al-Assad.

O Exército sírio atacou vários bairros rebeldes de Aleppo na expectativa de uma grande ofensiva para retomar o controle da cidade, que se tornou uma questão crucial do conflito, que já deixou 19 mil pessoas mortas em 16 meses.

"As forças especiais foram mobilizadas no flanco leste da cidade e outras tropas chegaram para uma ofensiva geral na sexta-feira ou no sábado", disse uma fonte dos serviços de segurança.



[SAIBAMAIS]Nuland acredita que o avanço dos tanques e a presença de helicópteros e aviões são um presságio de uma "grave escalada do conflito". "Nossos pensamentos estão com o povo de Aleppo. Mais uma vez, o regime tenta por meios desesperados manter-se no poder e nós estamos muito preocupados com o que ele pode fazer", declarou a porta-voz da diplomacia americana.

Nuland, no entanto, manteve a posição dos Estados Unidos de não fornecer armas para os rebeldes sírios. "Nós não acreditamos que jogando lenha na fogueira salvaremos vidas", disse.

Ao contrário do conflito na Líbia, durante o qual a Otan interveio, "a grande maioria dos sírios continua a rejeitar uma intervenção militar estrangeira e o envio de armas a seu país", assegura Nuland.

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