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EUA se preocupam com situação em Aleppo, mas rejeitam comparação com Líbia

Agência France-Presse
postado em 27/07/2012 15:53
Washington - Os Estados Unidos manifestaram novamente nesta sexta-feira (27/7) sua preocupação com o risco de um grande confronto em Aleppo (Síria), onde as Forças Armadas preparavam uma ofensiva contra os rebeldes, mas rejeitaram qualquer comparação com o caso de Benghazi (leste da Líbia), que em 2011 provocou uma intervenção internacional.

"Estamos muito preocupados com a situação em Aleppo", explicou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, considerando "odiosa e condenável" os ataques das forças de (o presidente Bashar al) Assad a essa região.

"O tipo de armamento usado contra civis desarmados mostra a perversidade em que Assad caiu", acrescentou Carney durante uma entrevista coletiva à imprensa, retomando uma expressão que utiliza há vários dias.[SAIBAMAIS]



Carney foi perguntado sobre a semelhança entre os cenários em Aleppo e Benghazi, que em março de 2011 também era um reduto rebelde em um país árabe que se encaminhava para um conflito aberto.

Em Benghazi o ataque era iminente. A oposição (a Kadhafi) havia pedido a intervenção internacional. Havia um consenso internacional, tanto no Conselho de Segurança como na ONU e, em nível regional, com a Liga Árabe", disse Carney. "Este não é o caso" da Síria, acrescentou.

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