Agência France-Presse
postado em 04/08/2012 16:49
Washington - O presidente dos Estados Unidos Barack Obama saudou o acordo sobre petróleo deste sábado (4/8) entre o Sudão e o Sudão do Sul, que ajudou a resolver uma disputa que quase provocou uma guerra no começo do ano. "Este acordo abre as portas para um futuro de grande prosperidade para o povo de ambos os países", disse Obama em sua declaração.
"Os líderes do Sudão e Sudão do Sul merecem parabéns por chegar a um acordo e se comprometer nesse tema tão importante, e eu aplaudo os esforços da comunidade internacional, que contribuiu para animar e apoiar as partes a encontrar uma solução", acrescentou.
O Sudão do Sul, disse ter aceitado pagar uma taxa de 9,48 dólares por barril de petróleo que transita através do Sudão, um preço significativamente menor que os 36 dólares que o governo de Cartum pedia inicialmente. "Vai sair o petróleo", disse o mediador da União africana e ex-presidente sul-africano, Thabo Mbeki, na madrugada de sábado, ao término de uma reunião do Conselho de Paz e de Segurança da União Africana (UA), em Addis Abeba.
"Os líderes do Sudão e Sudão do Sul merecem parabéns por chegar a um acordo e se comprometer nesse tema tão importante, e eu aplaudo os esforços da comunidade internacional, que contribuiu para animar e apoiar as partes a encontrar uma solução", acrescentou.
O Sudão do Sul, disse ter aceitado pagar uma taxa de 9,48 dólares por barril de petróleo que transita através do Sudão, um preço significativamente menor que os 36 dólares que o governo de Cartum pedia inicialmente. "Vai sair o petróleo", disse o mediador da União africana e ex-presidente sul-africano, Thabo Mbeki, na madrugada de sábado, ao término de uma reunião do Conselho de Paz e de Segurança da União Africana (UA), em Addis Abeba.
"O que falta fazer, após o acordo alcançado, é discutir as próximas etapas, quando as companhias petroleiras terão que se preparar para reativar a produção de petróleo e a exportação". Obama se disse agradecido a Mbeki por sua mediação, enquanto, em um comunicado separado, a secretária de Estado Hillary Clinton disse apreciar "a coragem dos líderes da República de Sudão do Sul em tomar essa decisão" porque "este era o momento de acabar com o impasse".
Durante uma breve visita na sexta-feira a Juba, a capital do Sudão do Sul, Hillary Clinton havia pedido a esse país e ao Sudão para que fechassem um compromisso para resolver as diferenças pendentes desde a independência do Sudão do Sul, em 9 de julho de 2011.
O Sudão do Sul herdou três quartos dos recursos petroleiros do Sudão, mas depende por completo dos oleodutos do norte para exportar seu petróleo.
Devido à falta de um acordo sobre a contribuição que Juba deve pagar a Cartum pelo petróleo do Sudão do Sul que transita pelo território sudanês, o norte havia decidido cobrar diretamente a dívida confiscando o petróleo, provocando a fúria do Sul, que interrompeu o fluxo de petróleo.
Durante uma breve visita na sexta-feira a Juba, a capital do Sudão do Sul, Hillary Clinton havia pedido a esse país e ao Sudão para que fechassem um compromisso para resolver as diferenças pendentes desde a independência do Sudão do Sul, em 9 de julho de 2011.
O Sudão do Sul herdou três quartos dos recursos petroleiros do Sudão, mas depende por completo dos oleodutos do norte para exportar seu petróleo.
Devido à falta de um acordo sobre a contribuição que Juba deve pagar a Cartum pelo petróleo do Sudão do Sul que transita pelo território sudanês, o norte havia decidido cobrar diretamente a dívida confiscando o petróleo, provocando a fúria do Sul, que interrompeu o fluxo de petróleo.