Agência France-Presse
postado em 05/08/2012 09:42
Cartum - Um funcionário sudanês do Programa Mundial de Alimentos (PMA) morreu baleado em Cordofão do Sul, um estado do Sudão em guerra, o segundo ataque contra o PMA em dois dias, anunciou neste domingo (5/8) a agência das Nações Unidas.
"Nosso motorista morreu ontem (sábado) em um ataque armado em uma zona situada 80 km ao norte de Kadugli", capital de Cordofão do Sul, declarou à AFP a porta-voz do PMA, Amor Almagro.
Jamal al Fadil Faragalá, casado e pai de cinco filhos, é o primeiro funcionário do PMA morto no Sudão, afirmou. "Conduzia outro funcionário, Saaf Yussef, quando seu veículo foi atacado por dois assaltantes", explicou Almagro, que informou que viajavam em um veículo oficial da ONU.
Mais de 200.000 refugiados fugiram de Cordofão do Sul e do Nilo Azul, outro Estado sudanês fronteiriço com o Sudão do Sul, onde a situação humanitária se agrava.
Os combates opõem há um ano nestas duas regiões o exército sudanês e os grupos rebeldes que lutaram junto aos sulistas durante a guerra civil (1983-2005), que acabou levando à divisão do país em julho de 2011. O governo do Sudão impõe restrições severas às operações das agências humanitárias nas zonas de conflito evocando motivos de segurança.
Na quinta e na sexta-feira, homens armados saquearam durante 12 horas um complexo do PMA em outra região do país, Darfur do Norte (oeste), acrescentou Almargo.
"Nosso motorista morreu ontem (sábado) em um ataque armado em uma zona situada 80 km ao norte de Kadugli", capital de Cordofão do Sul, declarou à AFP a porta-voz do PMA, Amor Almagro.
Jamal al Fadil Faragalá, casado e pai de cinco filhos, é o primeiro funcionário do PMA morto no Sudão, afirmou. "Conduzia outro funcionário, Saaf Yussef, quando seu veículo foi atacado por dois assaltantes", explicou Almagro, que informou que viajavam em um veículo oficial da ONU.
Mais de 200.000 refugiados fugiram de Cordofão do Sul e do Nilo Azul, outro Estado sudanês fronteiriço com o Sudão do Sul, onde a situação humanitária se agrava.
Os combates opõem há um ano nestas duas regiões o exército sudanês e os grupos rebeldes que lutaram junto aos sulistas durante a guerra civil (1983-2005), que acabou levando à divisão do país em julho de 2011. O governo do Sudão impõe restrições severas às operações das agências humanitárias nas zonas de conflito evocando motivos de segurança.
Na quinta e na sexta-feira, homens armados saquearam durante 12 horas um complexo do PMA em outra região do país, Darfur do Norte (oeste), acrescentou Almargo.