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Comunidade sikh fica de luto depois de tiroteio em templo nos EUA

Agência France-Presse
postado em 06/08/2012 15:14
Madison - O tiroteio que teve como alvo um templo sikh em Wisconsin deixou de luto esta comunidade, cujos membros são frequentemente confundidos com muçulmanos radicais por causa de seus turbantes e longas barbas e que, desde 11 de setembro, são vítimas frequentes de racismo.

As autoridades investigam para determinar as motivações do suposto autor dos assassinatos cometidos em Oak Creek, no subúrbio de Milwaukee, identificado como um ex-soldado branco de 40 anos ligado a grupos de supremacia branca e que matou seis pessoas antes de ser baleado pela polícia.

[SAIBAMAIS]Entre 500.000 e 700.000 Sikhs vivem nos Estados Unidos.Segundo os representantes da Coligação Sikh em Washington, membros da comunidade foram vítimas de racismo 700 vezes desde os atentados de 2001.

A religião sikh, fundada há cinco séculos na Índia, exige que os homens cubram os cabelos - que não podem ser cortados - com um turbante e cultivem a barba.

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