Agência France-Presse
postado em 06/08/2012 18:05
Washington - A Casa Branca condenou o terrível tiroteio de domingo (5/8) em um templo sikh de Wisconsin, mas considerou que este massacre não irá pressionar o governo a tomar novas medidas de controle das armas.O porta-voz de Barack Obama, Jay Carney, lembrou que a posição do presidente continua a de assegurar que os que não são autorizados não tenham armas, ao mesmo tempo em que garante aos demais americanos o direito inscrito na Constituição de possuir armas.
"O presidente foi muito claro neste ponto: ele é a favor de medidas que protegem o direito dos cidadãos americanos inscrito na Segunda Emenda (da Constituição), mas também tornará cada vez mais difícil a obtenção de armas por aqueles que não deveriam possuir, de acordo com a lei", declarou Carney.
O porta-voz apontou para o Congresso, dominado pelos republicanos, acusando-o de não fazer o suficiente neste sentido.
"Não há dúvida de que houve relutância do Congresso em atuar sobre essas questões", disse Carney, que acrescentou: "Será que isso continuará a acontecer no futuro? Não podemos prever".[SAIBAMAIS]
O porta-voz reiterou as palavras de Obama sobre o tiroteio fatal de domingo, ressaltando que este foi um ato "terrível e angustiante".
Mas Carney afirmou que a violência sempre esteve presente nas ruas dos Estados Unidos e que isso exigia uma abordagem que vai além da simples questão do controle de armas.