Agência France-Presse
postado em 13/08/2012 17:28
Washington - Um homem que seria despejado matou duas pessoas e foi abatido nesta segunda-feira (13/8) na zona da Universidade A do Texas, informou a imprensa local. A polícia confirmou a morte de um de seus agentes e de um idoso, além do atirador, revelando que três policiais e uma mulher ficaram feridos no incidente.A mulher, de 55 anos, deu entrada em cirurgia. Um policial foi atingido na perna e foi levado ao hospital, enquanto os outros dois não sofreram ferimentos graves, segundo a fonte.
Segundo a imprensa local, o suposto autor dos disparos também morreu em decorrência dos ferimentos sofridos.
A tragédia ocorreu em College Station, no sudeste do Texas, onde está localizada a Universidade A, que conta com 50.000 estudantes. "A situação aqui é muito caótica. Temos muitas informações que chegam, e pedimos que as pessoas sejam pacientes enquanto tentamos saber por que esta tragédia aconteceu", declarou o oficial da polícia Scott McCollum.
Segundo o oficial, o tiroteio ocorreu próximo ao campus, quando um policial, chamado Brian Bachmann, tentava entregar uma ordem de despejo e foi recebido a tiros pelo morador da residência.
O policial pediu reforço mas acabou morrendo em consequência dos disparos, precisou Scott McCollum. Os agentes que chegaram posteriormente ao local atiraram e feriram o agressor, que foi detido mas acabou morrendo, segundo a imprensa da região.
Scott McCollum informou que uma investigação foi iniciada para determinar os motivos do tiroteio, mas não revelou a identidade do atirador, a arma utilizada ou a quem era destinado o aviso de despejo.
Este tiroteio ocorre depois de dois outros que chocaram os Estados Unidos em poucas semanas.
No dia 5 de agosto, um ex-soldado neonazista ligado a pequenos grupos racistas atirou dentro de um templo sikh em Oak Creek, no Wisconsin (norte), matando seis fiéis antes de cometer suicídio. Em 20 de julho um outro atirador matou 12 pessoas durante a estreia do filme "Batman", no cinema Aurora, Colorado (oeste).
Nos dois casos, os criminosos haviam comprado legalmente as armas que utilizaram para cometer os massacres.