Agência France-Presse
postado em 18/08/2012 18:55
Maputo - Chefes de Estado e governo do sul da África pediram neste sábado a Ruanda que interrompa sua "interferência" e pare imediatamente de apoiar os rebeldes na República Democrática do Congo (RDC), por considerarem que se trata de uma ameaça à estabilidade regional.
Os líderes, reunidos em uma reunião de cúpula da Comunidade de Desenvolvimento do Sul da África (SADC, sigla em inglês), decidiram enviar uma missão a Ruanda, após uma discussão de dois dias em Maputo, capital de Moçambique.
"A reunião registrou, com grande preocupação, que a situação da segurança no leste da República Democrática do Congo piorou nos últimos três meses, provocando o deslocamento de pessoas e a perda de vidas, bem como danos a propriedades", assinalou Thomas Salamao, secretário executivo do encontro.
"Esta situação é provocada por grupos rebeldes, com a assistência de Ruanda, e a SADC pede com urgência àquele país que interrompa imediatamente esta interferência, que representa uma ameaça à paz e estabilidade, não apenas na República Democrática do Congo, mas também em toda a região da SADC", afirmou o secretário.
Cerca de 250 mil pessoas já fugiram do leste da RDC desde abril, depois que o movimento 23 de Março (M23) tomou as armas para enfrentar as tropas do governo.
"A reunião decidiu enviar uma missão a Ruanda, para pressionar pelo fim do apoio ao M23", informou Salamao.
Os líderes, reunidos em uma reunião de cúpula da Comunidade de Desenvolvimento do Sul da África (SADC, sigla em inglês), decidiram enviar uma missão a Ruanda, após uma discussão de dois dias em Maputo, capital de Moçambique.
"A reunião registrou, com grande preocupação, que a situação da segurança no leste da República Democrática do Congo piorou nos últimos três meses, provocando o deslocamento de pessoas e a perda de vidas, bem como danos a propriedades", assinalou Thomas Salamao, secretário executivo do encontro.
"Esta situação é provocada por grupos rebeldes, com a assistência de Ruanda, e a SADC pede com urgência àquele país que interrompa imediatamente esta interferência, que representa uma ameaça à paz e estabilidade, não apenas na República Democrática do Congo, mas também em toda a região da SADC", afirmou o secretário.
Cerca de 250 mil pessoas já fugiram do leste da RDC desde abril, depois que o movimento 23 de Março (M23) tomou as armas para enfrentar as tropas do governo.
"A reunião decidiu enviar uma missão a Ruanda, para pressionar pelo fim do apoio ao M23", informou Salamao.