Agência France-Presse
postado em 19/08/2012 09:04
Trípoli - Um duplo atentado com carro-bomba deixou dois mortos e quatro feridos no centro da capital líbia neste domingo (19/8), dia do Eid el-Fitr, a festa que marca o fim do Ramadã, informaram as autoridades, que acusaram partidários do antigo regime.
"Tratam-se de dois carros-bomba cujas detonações foram feitas à distância com um sistema de controle remoto", declarou o coronel Mahmud al-Sherif, chefe da segurança de Trípoli.
Sherif acusou partidários do antigo regime de Muamar Kadhafi de estarem por trás destes ataques que deixaram, segundo ele, dois mortos e quatro feridos.
As duas explosões ocorreram no amanhecer. A primeira perto da Academia Militar, na avenida Omar al-Mojtar, e a segunda perto do ministério do Interior.
Estas explosões, que não foram reivindicadas, ocorrem no dia da cerimônia do Eid el-Fitr, que marca o fim do mês do jejum do Ramadã.
No início de agosto, três homens suspeitos de preparar atentados a bomba morreram durante uma operação das forças de ordem perto de Trípoli, segundo as autoridades.
"Trata-se do mesmo grupo clandestino cujos membros não foram detidos", acrescentou o coronel Al-Sherif.
Segundo ele, é o mesmo grupo que realizou o atentado com carro-bomba no dia 3 de agosto no centro de Trípoli que deixou um ferido.
"Os explosivos e o método utilizado no ataque são os mesmos", acrescentou.
"Este grupo é financiado por membros do antigo regime a partir da Tunísia e da Argélia", acrescentou.
Estes são os primeiros atentados realizados em Trípoli desde a queda do regime de Kadhafi, em outubro de 2011.
Por volta das 06h00 locais (01h00 de Brasília), a avenida Omar al-Mojtar, em pleno centro da capital, estava fechada ao tráfego, e a polícia havia estabelecido controles nas principais artérias de Trípoli, onde a tensão podia ser sentida.
A avenida foi reaberta uma hora mais tarde, depois que o local foi limpo e o carro-bomba retirado. O único sinal da explosão era o asfalto queimado e cacos de vidro.
O segundo veículo, um táxi, explodiu em uma rua ao lado do ministério do Interior e não deixou vítimas.
Estes episódios de violência não impediram que muitos fiéis, menos de duas horas depois dos ataques e a poucas centenas de metros do local onde ocorreram, realizassem a oração do Eid na Praça dos Mártires no centro de Trípoli.
"Tratam-se de dois carros-bomba cujas detonações foram feitas à distância com um sistema de controle remoto", declarou o coronel Mahmud al-Sherif, chefe da segurança de Trípoli.
Sherif acusou partidários do antigo regime de Muamar Kadhafi de estarem por trás destes ataques que deixaram, segundo ele, dois mortos e quatro feridos.
As duas explosões ocorreram no amanhecer. A primeira perto da Academia Militar, na avenida Omar al-Mojtar, e a segunda perto do ministério do Interior.
Estas explosões, que não foram reivindicadas, ocorrem no dia da cerimônia do Eid el-Fitr, que marca o fim do mês do jejum do Ramadã.
No início de agosto, três homens suspeitos de preparar atentados a bomba morreram durante uma operação das forças de ordem perto de Trípoli, segundo as autoridades.
"Trata-se do mesmo grupo clandestino cujos membros não foram detidos", acrescentou o coronel Al-Sherif.
Segundo ele, é o mesmo grupo que realizou o atentado com carro-bomba no dia 3 de agosto no centro de Trípoli que deixou um ferido.
"Os explosivos e o método utilizado no ataque são os mesmos", acrescentou.
"Este grupo é financiado por membros do antigo regime a partir da Tunísia e da Argélia", acrescentou.
Estes são os primeiros atentados realizados em Trípoli desde a queda do regime de Kadhafi, em outubro de 2011.
Por volta das 06h00 locais (01h00 de Brasília), a avenida Omar al-Mojtar, em pleno centro da capital, estava fechada ao tráfego, e a polícia havia estabelecido controles nas principais artérias de Trípoli, onde a tensão podia ser sentida.
A avenida foi reaberta uma hora mais tarde, depois que o local foi limpo e o carro-bomba retirado. O único sinal da explosão era o asfalto queimado e cacos de vidro.
O segundo veículo, um táxi, explodiu em uma rua ao lado do ministério do Interior e não deixou vítimas.
Estes episódios de violência não impediram que muitos fiéis, menos de duas horas depois dos ataques e a poucas centenas de metros do local onde ocorreram, realizassem a oração do Eid na Praça dos Mártires no centro de Trípoli.