Agência France-Presse
postado em 19/08/2012 13:07
LONDRES - O ex-juiz espanhol Baltasar Garzon, advogado do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, assegurou neste domingo em frente à embaixada do Equador em Londres que espera "uma resposta formal" britânica ao pedido de salvo-conduto apresentado por seu cliente para deixar o país.
"Para conseguir o salvo-conduto, a primeira coisa que precisamos é de uma resposta formal do governo britânico, estamos esperando que isso aconteça, e o passo seguinte tem que ser do governo equatoriano", disse Garzón na embaixada de Londres.
"Vamos exigir a concessão de um salvo-conduto, apoiar iniciativas da justiça que possam surgir a partir do Equador e esperar a ação do governo do Equador sobre isso", acrescentou.
Assange está há dois meses refugiado na embaixada do Equador para escapar da extradição à Suécia, onde deve responder por acusações de crimes sexuais.
Na semana passada, o Equador concedeu asilo diplomático e reivindica, por enquanto sem sucesso, um passaporte para que o australiano possa sair do país.
Garzón também explicou que sua estratégia de defesa pretende defender todos aqueles investigados no âmbito do WikiLeaks, o site que revelou milhares de documentos secretos dos Estados Unidos.
"A estratégia de defesa, obviamente, não será divulgada publicamente, mas posso dizer que o sr. Assange deu instruções para que em todos os níveis sejam defendidos os direitos do Wikileaks e de todas as pessoas sob investigação", indicou o advogado.
"Isso significa que as ações começam em pontos diferentes, em países diferentes, tanto sobre a situação financeira do Wikileaks quanto sobre os bloqueios injustificados que ocorreram", acrescentou.
"Para conseguir o salvo-conduto, a primeira coisa que precisamos é de uma resposta formal do governo britânico, estamos esperando que isso aconteça, e o passo seguinte tem que ser do governo equatoriano", disse Garzón na embaixada de Londres.
"Vamos exigir a concessão de um salvo-conduto, apoiar iniciativas da justiça que possam surgir a partir do Equador e esperar a ação do governo do Equador sobre isso", acrescentou.
Assange está há dois meses refugiado na embaixada do Equador para escapar da extradição à Suécia, onde deve responder por acusações de crimes sexuais.
Na semana passada, o Equador concedeu asilo diplomático e reivindica, por enquanto sem sucesso, um passaporte para que o australiano possa sair do país.
Garzón também explicou que sua estratégia de defesa pretende defender todos aqueles investigados no âmbito do WikiLeaks, o site que revelou milhares de documentos secretos dos Estados Unidos.
"A estratégia de defesa, obviamente, não será divulgada publicamente, mas posso dizer que o sr. Assange deu instruções para que em todos os níveis sejam defendidos os direitos do Wikileaks e de todas as pessoas sob investigação", indicou o advogado.
"Isso significa que as ações começam em pontos diferentes, em países diferentes, tanto sobre a situação financeira do Wikileaks quanto sobre os bloqueios injustificados que ocorreram", acrescentou.