Mundo

África do Sul pede fim de ultimato dado por empresa mineira a grevistas

Agência France-Presse
postado em 21/08/2012 09:11
Marikana - A presidência sul-africana pediu aos administradores da mina de Marikana, onde a polícia matou 34 grevistas na semana passada, a suspensão do ultimato, que termina nesta terça-feira (21/8), para o retorno ao trabalho.

[SAIBAMAIS]A Lonmin, terceira maior produtora mundial de platina, deu aos 3.000 trabalhadores em greve o prazo até 7h (2h de Brasília) desta terça-feira para o retorno ao trabalho, sob pena de demissões. Também exigiu o retorno dos outros 25.000 trabalhadores, insistindo que garantirá a segurança de todos. Dez pessoas morreram em confrontos entre sindicatos depois do início da greve em 10 de agosto, o que provocou uma violenta intervenção da polícia na quinta-feira passada (16/8), que terminou com 34 mineiros mortos.



O secretário-geral da presidência da África do Sul, Collins Chabane, afirmou que a empresa deveria suspender o ultimato até que todas as vítimas da ação policial fossem identificadas e sepultadas. O presidente Jacob Zuma decretou uma semana de luto no país. O vice-presidente da Lonmin afirmou nesta terça-feira que demitir os trabalhadores que se negam a retomar as atividades não contribuirá para acalmar a situação na mina de Marikana.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação