Agência France-Presse
postado em 26/08/2012 19:34
Juba - Rebeldes do Sudão do Sul mataram 24 militares e feriram outros 12 no Estado de Jonglei, onde 17 soldados estão desaparecidos, informou neste domingo (26/8) o governo regional.
O ataque ocorreu na quinta-feira passada, na região de Pibor, onde os militares realizavam uma operação para localizar o líder rebelde David Yau Yau, que abandonou o exército do Sudão do Sul (SPLA) em abril. "Ao menos 24 soldados foram mortos, 12 estão feridos e 17 permanecem desaparecidos", disse à AFP o governador de Jonglei, Kuol Manyang.
"Enviamos uma pequena unidade para confirmar a presença de David Yau Yau na zona (...) e foram atacados por homens uniformizados apoiados por civis armados".
Segundo Manyang, os civis armados podem ser da etnia Murle, que habita a região de Pibor. David Yau Yau teria recrutado vários jovens desta etnia nas últimas semanas.
[SAIBAMAIS]David Yau Yau se revoltou contra o regime em Juba em 2010, mas foi anistiado em 2011, justo antes da independência do Sudão do Sul.
Após a Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul, o exército nacional massacrou mais de 600 pessoas na região de Pibor, gerando revolta entre a população local.
O Estado de Jonglei foi particularmente abalado pela guerra civil entre o Norte e o Sul do Sudão, entre 1983 e 2005.
O ataque ocorreu na quinta-feira passada, na região de Pibor, onde os militares realizavam uma operação para localizar o líder rebelde David Yau Yau, que abandonou o exército do Sudão do Sul (SPLA) em abril. "Ao menos 24 soldados foram mortos, 12 estão feridos e 17 permanecem desaparecidos", disse à AFP o governador de Jonglei, Kuol Manyang.
"Enviamos uma pequena unidade para confirmar a presença de David Yau Yau na zona (...) e foram atacados por homens uniformizados apoiados por civis armados".
Segundo Manyang, os civis armados podem ser da etnia Murle, que habita a região de Pibor. David Yau Yau teria recrutado vários jovens desta etnia nas últimas semanas.
[SAIBAMAIS]David Yau Yau se revoltou contra o regime em Juba em 2010, mas foi anistiado em 2011, justo antes da independência do Sudão do Sul.
Após a Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul, o exército nacional massacrou mais de 600 pessoas na região de Pibor, gerando revolta entre a população local.
O Estado de Jonglei foi particularmente abalado pela guerra civil entre o Norte e o Sul do Sudão, entre 1983 e 2005.