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Tufão provoca desastres no sul do Japão e, agora, segue para a Coreia

Agência France-Presse
postado em 27/08/2012 15:33
Seul - Um dos mais fortes tufões registrados em décadas se dirigia nesta segunda-feira (27/8), para a península coreana, depois de deixar uma pessoa morta e cinco feridas no domingo à noite em sua passagem pelas ilhas japonesas de Okinawa e Amami, anunciaram as agências meteorológicas regionais.

Um homem morreu na ilha de Amami, arrastado por um rio, indicou a agência japonesa de notícias Kyodo. Cinco pessoas ficaram feridas em Okinawa. Nesta segunda-feira, o tufão Bolaven, acompanhado de rajadas de vento de até 173 km/hora, se dirigia para o norte-noroeste, em direção ao Mar Amarelo. Espera-se que passe próximo da ilha sul-coreana de Jeju antes de tocar a Coreia do Sul pelo oeste.

Depois disso, o tufão deve perder força e causar fortes precipitações em território sul-coreano entre segunda-feira à noite e quarta-feira de manhã, antes de seguir seu caminho para a Coreia do Norte, segundo a agência meteorológica sul-coreana.A agência sul-coreana de prevenções de catástrofes naturais emitiu o nível de alerta mais elevado.

As autoridades proibiram a entrada no porto de Busan de todos os barcos até o final do alerta. Segundo o Ministério dos Transportes, 68 das 87 conexões de ;ferry; do país foram canceladas nesta segunda.



Cerca de 140 voos, principalmente com saída ou destino a Jeju, também foram cancelados.O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, pediu a todos os serviços envolvidos que garantam uma "preparação minuciosa". Em Seul, assim como em Incheon (oeste), todas as escolas devem ser mantidas fechadas na terça-feira.

O exercício militar conjunto entre tropas sul-coreanas e americanas também foi suspenso, segundo a agência Yonhap.

O tufão Bolaven passava até o momento sem provocar grandes danos em Okinawa (sul do Japão), onde as autoridades pediram que a população fique em casa.

A pressão atmosférica no centro do tufão chegou a até 910 hectopascais, o que faz do Bolaven um dos tufões mais fortes já observados pela agência meteorológica japonesa desde que começou a realizar essas medições, há 60 anos.

Os transportes públicos seguiam totalmente paralisados nesta segunda-feira ao meio-dia em Okinawa, assim como o transporte aéreo em Naha, e o transporte marítimo entre a ilha principal do arquipélago e as pequenas ilhas dos arredores.

Os voos poderão ser retomados ao final do dia, declarou uma autoridade aeroportuária.

Cerca de 17.500 casas da prefeitura de Okinawa tiveram sua energia cortada temporariamente, assim como 58.300 residências da prefeitura vizinha de Kagoshima, no extremo sul da ilha de Kyushu (sudoeste do Japão).

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