Agência France-Presse
postado em 02/09/2012 09:10
Migron - Várias famílias de colonos israelenses começaram a abandonar voluntariamente neste domingo o assentamento ilegal de Migron, o maior da Cisjordânia ocupada, 48 horas antes do fim do ultimato da Suprema Corte de Israel. Nas portas de algumas residências, os moradores escreveram "Migron, voltaremos" e "Nunca esqueceremos o sionismo"".A colônia de Migron, ao norte de Ramallah, é a mais antiga da Cisjordânia e se tornou um símbolo do combate dos colonos contra as decisões da Suprema Corte, que acusam de adotar decisões sistematicamente contrárias a seus interesses.
Leia mais notícias em Mundo
Segundo documentos judiciais, Migron foi construída em maio de 2001 parcialmente em terras privadas palestinas sem autorização do governo israelense e deveria ter sido desmantelada há 10 anos. A colônia tinha 250 habitantes em 2009.
Mais de 340.000 israelenses vivem em colônias na Cisjordânia ocupada, quase 200.000 em uma dezena de bairros erguidos na parte leste de Jerusalém, ocupada e anexada por Israel desde junho de 1967.
Para a comunidade internacional esta anexação é ilegal, assim como as colônias israelenses nos territórios palestinos ocupados, que tenham sido ou não autorizadas pelo Executivo hebreu.