Agência France-Presse
postado em 07/09/2012 18:41
Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, rejeitou nesta sexta-feira (7/9) o pedido da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para que investigue o suposto massacre de indígenas ianomâmis por garimpeiros brasileiros, afirmando que não há qualquer evidência sobre o ataque. "Esta comissão, sem ter qualquer prova, já está exigindo que se investigue o massacre, que dão por fato, sem ao menos uma prova", disse Chávez durante um comício da campanha presidencial.
"Se houvesse qualquer evidência de crime, delito ou massacre, já estaríamos investigando a fundo", afirmou o presidente. No início da semana, organizações indígenas exigiram uma investigação do governo venezuelano sobre um massacre praticado por garimpeiros brasileiros, em julho passado, contra nativos ianomâmis da comunidade de Irothateri, na fronteira entre Brasil e Venezuela.
Segundo a Coordenação de Organizações Indígenas do Amazonas (Coiam), no dia 5 de julho garimpeiros brasileiros queimaram uma oca onde "aproximadamente 80 pessoas moravam" na comunidade Irotatheri, disparando armas de fogo e atirando explosivos de um helicóptero.
Leia mais notícias em Mundo
Na quarta-feira, a ministra venezuelana para os Povos Indígenas, Nicia Maldonado, informou ter visitado pessoalmente a comunidade Irotatheri, onde "não constatou qualquer evidência de mortes". "Hoje (quarta-feira) visitamos Irotatheri, conversamos com o chefe da comunidade (...) e lá, certamente, assim como em outras comunidades visitadas, não há qualquer evidência de mortes de ianomâmis".
[SAIBAMAIS]A CIDH, órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), insiste em uma investigação do caso e assinala que "os Estados são obrigados pela legislação internacional sobre direitos humanos a esclarecer judicialmente os graves atos de violência denunciados".
O general Clíver Alcalá, comandante militar da região, reafirmou nesta sexta-feira que "todas as comunidades da zona, inclusive Irotatheri, foram verificadas e não se constatou qualquer evidência do massacre".
A Venezuela tem manifestado, repetidas vezes, seu desejo de abandonar a CIDH, com sede em Washington, e tribunal em San José.
"Se houvesse qualquer evidência de crime, delito ou massacre, já estaríamos investigando a fundo", afirmou o presidente. No início da semana, organizações indígenas exigiram uma investigação do governo venezuelano sobre um massacre praticado por garimpeiros brasileiros, em julho passado, contra nativos ianomâmis da comunidade de Irothateri, na fronteira entre Brasil e Venezuela.
Segundo a Coordenação de Organizações Indígenas do Amazonas (Coiam), no dia 5 de julho garimpeiros brasileiros queimaram uma oca onde "aproximadamente 80 pessoas moravam" na comunidade Irotatheri, disparando armas de fogo e atirando explosivos de um helicóptero.
Leia mais notícias em Mundo
Na quarta-feira, a ministra venezuelana para os Povos Indígenas, Nicia Maldonado, informou ter visitado pessoalmente a comunidade Irotatheri, onde "não constatou qualquer evidência de mortes". "Hoje (quarta-feira) visitamos Irotatheri, conversamos com o chefe da comunidade (...) e lá, certamente, assim como em outras comunidades visitadas, não há qualquer evidência de mortes de ianomâmis".
[SAIBAMAIS]A CIDH, órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), insiste em uma investigação do caso e assinala que "os Estados são obrigados pela legislação internacional sobre direitos humanos a esclarecer judicialmente os graves atos de violência denunciados".
O general Clíver Alcalá, comandante militar da região, reafirmou nesta sexta-feira que "todas as comunidades da zona, inclusive Irotatheri, foram verificadas e não se constatou qualquer evidência do massacre".
A Venezuela tem manifestado, repetidas vezes, seu desejo de abandonar a CIDH, com sede em Washington, e tribunal em San José.