Agência France-Presse
postado em 12/09/2012 12:04
Cabul - O governo afegão tomou medidas nesta quarta-feira (12/9) para impedir que as pessoas vejam no YouTube o filme anti-Islã que desencadeou uma onda de demonstrações contra os Estados Unidos e que, na Líbia, matou um embaixador americano. "Seguindo instruções do ministro da Informação e da Cultura, o ministério das Comunicações ordenou a todos os provedores que bloqueiem o acesso ao YouTube", informou o ministro das Comunicações Aimal Marjan à AFP.O filme que gerou as manifestações e ataques anti-americanos na terça-feira no Egito e Líbia é dirigido por um israelense-americano que descreve o Islã como um "câncer", de acordo com o Wall Street Journal. O filme "Innocence of Muslims" ("A inocência dos muçulmanos"), foi dirigido e produzido por Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano de 54 anos, nativo do sul da Califórnia, que afirma que o Islã é "uma religião do ódio". "O Islã é um câncer", declarou Bacile ao Wall Street Journal.
[SAIBAMAIS] Na terça-feira (11/9), manifestantes rasgaram uma bandeira americana em frente à embaixada dos Estados Unidos no Cairo, enquanto um grupo armado atacou o consulado americano em Benghazi, na Líbia, ateou fogo ao prédio e matou o embaixador americano, além de outros três diplomatas.