Washington - O ataque realizado em 11 de setembro contra o consulado americano de Benghazi, na Líbia, que matou quatro americanos, incluindo o embaixador nesse país, foi "obviamente um ataque terrorista", declarou nesta quinta-feira o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
"Obviamente, o que aconteceu em Benghazi foi um ataque terrorista", afirmou Carney a bordo do avião presidencial Air Force One.
Na quarta-feira (19/9), o chefe da luta antiterrorista dos Estados Unidos já havia descrito o ataque como "terrorista", assegurando que ele foi realizado "de maneira oportunista".
"Nosso consulado foi atacado violentamente e isso resultou na morte de quatro americanos. É óbvio" que se trata de um ato terrorista, acrescentou Carney, que lembrou que uma investigação sobre os fatos estava em curso.
[SAIBAMAIS]Há uma semana, autoridades americanas, falando de maneira oficial ou anônima, multiplicam suas declarações, por vezes contraditórias, sobre o ataque.
Inicialmente, a culpa foi atribuída a manifestantes furiosos com "A inocência dos muçulmanos", um filme amador que denigre o profeta Maomé e que foi produzido e dirigido nos Estados Unidos. Mas autoridades dos Estados Unidos e da Líbia não tinham descartado a possibilidade de um ataque planejado, ou do envolvimento da Al-Qaeda.