Agência France-Presse
postado em 22/09/2012 11:03
Nicosia - As estudantes iranianas terão restrições maiores nas universidades para obter alguns diplomas, denunciou a organização não governamental Human Rights Watch (HRW). A ONG de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York afirma em um comunicado que as restrições se somam a uma islamização crescente das universidades, imposta desde a chegada ao poder do presidente Mahmud Ahmadinejad.
A HRW recorda um documento divulgado em agosto pela agência Mehr, que destaca que em várias universidades as mulheres já não podem assistir a 77 cursos, em particular informática, química, administração de empresas e ciências. No caso dos homens, o número de cursos proibidos, como história, linguística, literatura, sociologia ou filosofia, é muito menor. "No início de um novo ano universitário, as mulheres não poderão seguir os estudos e a carreira de sua escolha", denuncia Liesl Gerntholtz, diretora dos direitos da mulher na HRW.
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As restrições são vistas por muitos, tanto no Irã como no exterior, como uma tentativa de reduzir o número de mulheres que tentam acessar o ensino superior e reforçar o domínio patriarcal. Atualmente, quase 60% dos estudantes são mulheres.
Os meios de comunicação estatais apenas mencionaram as novas medidas, mas outros órgãos de imprensa informaram ainda mais restrições, como a criação de classes separadas entre mulheres e homens.
A HRW recorda um documento divulgado em agosto pela agência Mehr, que destaca que em várias universidades as mulheres já não podem assistir a 77 cursos, em particular informática, química, administração de empresas e ciências. No caso dos homens, o número de cursos proibidos, como história, linguística, literatura, sociologia ou filosofia, é muito menor. "No início de um novo ano universitário, as mulheres não poderão seguir os estudos e a carreira de sua escolha", denuncia Liesl Gerntholtz, diretora dos direitos da mulher na HRW.
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