Agência France-Presse
postado em 23/09/2012 15:52
Cairo - A Alta Corte Administrativa do Egito autorizou neste domingo os membros do partido dissolvido do ditador deposto Hosni Mubarak a se candidatarem para as próximas eleições legislativas, indicaram fontes judiciais. A corte considerou que nenhum cidadão egípcio pode ser privado de seus direitos cívicos, "incluindo o direito de se candidatar para cargos legislativos", desde que esse cidadão cumpra com os requisitos para uma candidatura, segundo estas fontes.
[SAIBAMAIS]Esta decisão permite que os antigos membros do Partido Nacional Democrata (PND), de Mubarak, se candidatem para as próximas eleições legislativas, que devem ser realizadas em 2013. Em abril de 2011, algumas semanas após a queda de Mubarak sob pressão das ruas, a Alta Corte Administrativa havia dissolvido o PND e ordenado a transferência de recursos e bens do partido para o governo.
No sábado, o mesmo tribunal havia confirmado uma decisão de junho da Suprema Corte Constitucional invalidando as eleições para a câmara baixa do Parlamento, dominada pelos islamitas, seis meses depois de sua realização.
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O Conselho Supremo das Forças Armadas (CSFA), que governa o país desde a queda de Mubarak, havia dissolvido a câmara, dando o poder legislativo ao Exército e gerando o descontentamento daqueles que desejavam ver o Exército longe do poder.
Novas eleições legislativas estão previstas para ser realizadas dois meses depois da adoção de uma nova Constituição, que está sendo redigida por um comitê dominado pelos islamitas e que deverá ser concluída até o final do ano.
[SAIBAMAIS]Esta decisão permite que os antigos membros do Partido Nacional Democrata (PND), de Mubarak, se candidatem para as próximas eleições legislativas, que devem ser realizadas em 2013. Em abril de 2011, algumas semanas após a queda de Mubarak sob pressão das ruas, a Alta Corte Administrativa havia dissolvido o PND e ordenado a transferência de recursos e bens do partido para o governo.
No sábado, o mesmo tribunal havia confirmado uma decisão de junho da Suprema Corte Constitucional invalidando as eleições para a câmara baixa do Parlamento, dominada pelos islamitas, seis meses depois de sua realização.
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Novas eleições legislativas estão previstas para ser realizadas dois meses depois da adoção de uma nova Constituição, que está sendo redigida por um comitê dominado pelos islamitas e que deverá ser concluída até o final do ano.