Agência France-Presse
postado em 23/09/2012 20:29
Minsk - As autoridades de Belarus anunciaram este domingo uma forte taxa de participação nas eleições legislativas deste domingo, que os partidários do autoritário presidente Alexander Lukashenko devem vencer sem surpresa. Apesar do chamado ao boicote ao pleito por parte dos principais partidos da oposição, o regime comemorou uma forte participação.
"Estou satisfeita com esta eleição (...), a participação é muito boa e vai além do que esperávamos", declarou a presidente da Comissão Eleitoral, Lidya Yermoshina, anunciando uma taxa de 65,9% às 15H00 GMT (12h00 de Brasília), duas horas antes do fechamento das seções eleitorais. Mas a oposição acusou as autoridades de ter falsificado as eleições denunciando que a taxa de participação não corresponde à realidade.
O Partido Democrata Cristão (oposição) informou por e-mail que a participação era de apenas 38,7% às 17H00 GMT (14h00 de Brasília), um percentual levantado com a base de dados coletada por seus observadores em todo o país. O movimento para a Liberdade (oposição) também comunicou números de participação muito diferentes dos oficiais.
Leia mais notícias em Mundo
Jornalistas da AFP puderam constatar que os eleitores eram poucos nos colégios eleitorais da capital, apesar das incessantes mensagens transmitidas pela TV pública convocando a participação da população.
Os dois principais partidos da oposição - o Partido Cívico Unico e a Frente Popular Bielo-russa - boicotaram o voto para denunciar as múltiplas violações do processo eleitoral e aconselharam os seus partidários que fossem passear ao invés de votar.
Durante os últimos quatro anos, o papel dos deputados da Câmara atualmente em fim de mandato se limitou essencialmente a validar as decisões da Presidência, segundo a oposição e os observadores. Nas legislativas de 2008, nenhum dos deputados que criticaram o poder foi eleito, uma situação que pode se repetir este domingo.
Sete milhões de eleitores foram convocados a votar para escolher os 110 deputados do Parlamento deste país de 9,5 milhões de habitantes, chefiado há 18 anos pelo presidente Alexander Lukashenko.
Estas eleições legislativas ocorrem quase dois anos depois da controversa reeleição de Lukashenko para um quarto mandato, após a qual milhares de manifestantes foram às ruas de Minsk para denunciar uma fraude maciça.
"Estou satisfeita com esta eleição (...), a participação é muito boa e vai além do que esperávamos", declarou a presidente da Comissão Eleitoral, Lidya Yermoshina, anunciando uma taxa de 65,9% às 15H00 GMT (12h00 de Brasília), duas horas antes do fechamento das seções eleitorais. Mas a oposição acusou as autoridades de ter falsificado as eleições denunciando que a taxa de participação não corresponde à realidade.
O Partido Democrata Cristão (oposição) informou por e-mail que a participação era de apenas 38,7% às 17H00 GMT (14h00 de Brasília), um percentual levantado com a base de dados coletada por seus observadores em todo o país. O movimento para a Liberdade (oposição) também comunicou números de participação muito diferentes dos oficiais.
Leia mais notícias em Mundo
Jornalistas da AFP puderam constatar que os eleitores eram poucos nos colégios eleitorais da capital, apesar das incessantes mensagens transmitidas pela TV pública convocando a participação da população.
Os dois principais partidos da oposição - o Partido Cívico Unico e a Frente Popular Bielo-russa - boicotaram o voto para denunciar as múltiplas violações do processo eleitoral e aconselharam os seus partidários que fossem passear ao invés de votar.
Durante os últimos quatro anos, o papel dos deputados da Câmara atualmente em fim de mandato se limitou essencialmente a validar as decisões da Presidência, segundo a oposição e os observadores. Nas legislativas de 2008, nenhum dos deputados que criticaram o poder foi eleito, uma situação que pode se repetir este domingo.
Sete milhões de eleitores foram convocados a votar para escolher os 110 deputados do Parlamento deste país de 9,5 milhões de habitantes, chefiado há 18 anos pelo presidente Alexander Lukashenko.
Estas eleições legislativas ocorrem quase dois anos depois da controversa reeleição de Lukashenko para um quarto mandato, após a qual milhares de manifestantes foram às ruas de Minsk para denunciar uma fraude maciça.