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Maioria dos países deve falhar em reduzir mortalidade materna e infantil

postado em 27/09/2012 12:06
Um relatório independente de peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quinta-feira (27/9) indica que a maioria dos países com elevadas taxas de mortalidade infantil e materna deverá falhar no cumprimento dos Objetivos do Milênio no que se refere à saúde de mães e filhos até 2015. Também há um alerta sobre a tendência de países, que sofrem os efeitos da crise econômica internacional, não conseguirem fazer as doações que se comprometeram.

Para os peritos, as duas tendências, se concretizadas, resultarão em ;consequências devastadoras.; O grupo analisou 75 países nos quais são registradas 98% das mortes maternas, neonatais e infantis no mundo. Apesar de reconhecer uma grande evolução nos indicadores, principalmente a queda da quantidade de crianças mortas com menos de 5 anos, o grupo adverte que ainda há preocupações.



Segundo as estimativas, apenas 13 dos 75 países estão no bom caminho para atingir os objetivos. O Brasil está nesta relação, assim como Bangladesh, China, Egito, Guatemala, Libéria, Madagascar, Marrocos, Nepal, Peru, Tadjiquistão e Vietnã. Porém, os peritos elogiam os esforços e os progressos obtidos por países como Afeganistão, Angola, Burundi, Camboja, Congo, Iraque, Coreia, Libéria, Madagascar, Suazilândia e Zâmbia. No entanto, segundo o relatório, há países que ;estão se afastando; das metas, como Azerbaijão, Botsuana, Burkina Faso, Haiti e Lesoto.

As maiores taxas de mortalidade materna e infantil são registradas na África Subsaariana. As Metas do Milênio mencionam a erradicação da pobreza extrema e da fome, ampliação da educação básica, promoção da igualdade entre os sexos e a capacidade da mulher, redução da mortalidade infantil, melhorias da saúde materna e o combate à contaminação da aids, além da malária e garantias de sustentabilidade ambiental.

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