Agência France-Presse
postado em 30/09/2012 17:36
Bagdá - Trinta e três pessoas morreram e 106 ficaram feridas neste domingo (30/9) em uma nova série de atentados registrados no Iraque. Os atentados aconteceram na capital Bagdá, Taji, Kut, Baquba e Khan Beni Saad.
Esta nova onda de ataques, cujo número de vítimas foi informado por fontes médicas e da segurança, eleva para 253 o número de pessoas mortas desde 1; de setembro em meio à violência endêmica que atinge o Iraque. Pelo menos 803 pessoas ficaram feridas, segundo contas da AFP.
Segundo uma fonte do ministério do Interior, apenas em Bagdá e sua região 25 pessoas morreram e 59 outras ficaram feridas.
No centro da capital, um homem explodiu seu carrro-bomba em uma rua do bairro Karrada, segundo um oficial da polícia no local do atentado.
Menos de uma hora depois da explosão, as carcaças de carros atingidos continuavam a pegar fogo e as vitrines de lojas estavam em pedaços, segundo um jornalista da AFP, que relatou ter visto os restos do suicida.
"Estávamos trabalhando quando ouvimos uma forte explosão. O ar mudou e tudo explodiu", contou à AFP Firas Daoud, um residente local. "O que eu acho das medidas de segurança? Uma porcaria", reclama.
"As explosões não ligam para as medidas de segurança. Estou em minha loja e eu temo pela minha vida", acrescentou Abu Ihab, um lojista.
Apenas duas horas mais tarde, um segundo carro-bomba explodiu quase no mesmo lugar.
Também em Bagdá, um policial foi morto por homens armados e quando uma patrulha chegou ao local, um outro carro-bomba explodiu.
Em Taji, no subúrbio, quatro atentados com carros-bombas atingiram um bairro de maioria xiita.
E em al-Madain, a 25 km ao sul da capital, um ataque similar teve como alvo um carro de peregrinos iranianos, enquanto em Tarmiya, dois dispositivos explosivos improvisados atingiram uma patrulha da polícia e uma outra do exército.
"Campanha militar"
Na província, a região de Baquba foi sacudida por três explosões com carros-bombas, matando três pessoas. E em Kut, uma cidade localizada a 160 km ao sul de Bagdá, uma bomba explodiu perto de uma delegacia. Quatro pessoas, incluindo três policiais, morreram e outros sete ficaram feridos.
Finalmente, na região de Mossul, a 350 km ao norte de Bagdá, vários atentados fizeram pelo menos 19 feridos.
Durante a tarde, o general Abdul Jalil al-Assadi, chefe de polícia da província de Diwaniya anunciou a prisão de dois homens que se dirigiam para a principal cidade da província de mesmo nome em veículos cheios de explosivos. De acordo com o oficial, os suspeitos fazem parte do Estado Islâmico do Iraque (ISI), um ramo da Al-Qaeda no país.
Esta nova onda de ataques não foi reivindicada, mas, em julho, o ISI anunciou o início de uma "campanha militar" e sua intenção de libertar seus membros presos.
Quinta-feira à noite, insurgentes atacaram a prisão de Tikrit, a 160 km ao norte de Bagdá, de onde cerca de 100 prisioneiros escaparam. Segundo o ministério do Interior, "47 entre eles pertencem à organização terrorista".
O ministério anunciou na sexta-feira que ao menos 23 fugitivos haviam sido recapturados.
Esta nova onda de ataques, cujo número de vítimas foi informado por fontes médicas e da segurança, eleva para 253 o número de pessoas mortas desde 1; de setembro em meio à violência endêmica que atinge o Iraque. Pelo menos 803 pessoas ficaram feridas, segundo contas da AFP.
Segundo uma fonte do ministério do Interior, apenas em Bagdá e sua região 25 pessoas morreram e 59 outras ficaram feridas.
No centro da capital, um homem explodiu seu carrro-bomba em uma rua do bairro Karrada, segundo um oficial da polícia no local do atentado.
Menos de uma hora depois da explosão, as carcaças de carros atingidos continuavam a pegar fogo e as vitrines de lojas estavam em pedaços, segundo um jornalista da AFP, que relatou ter visto os restos do suicida.
"Estávamos trabalhando quando ouvimos uma forte explosão. O ar mudou e tudo explodiu", contou à AFP Firas Daoud, um residente local. "O que eu acho das medidas de segurança? Uma porcaria", reclama.
"As explosões não ligam para as medidas de segurança. Estou em minha loja e eu temo pela minha vida", acrescentou Abu Ihab, um lojista.
Apenas duas horas mais tarde, um segundo carro-bomba explodiu quase no mesmo lugar.
Também em Bagdá, um policial foi morto por homens armados e quando uma patrulha chegou ao local, um outro carro-bomba explodiu.
Em Taji, no subúrbio, quatro atentados com carros-bombas atingiram um bairro de maioria xiita.
E em al-Madain, a 25 km ao sul da capital, um ataque similar teve como alvo um carro de peregrinos iranianos, enquanto em Tarmiya, dois dispositivos explosivos improvisados atingiram uma patrulha da polícia e uma outra do exército.
"Campanha militar"
Na província, a região de Baquba foi sacudida por três explosões com carros-bombas, matando três pessoas. E em Kut, uma cidade localizada a 160 km ao sul de Bagdá, uma bomba explodiu perto de uma delegacia. Quatro pessoas, incluindo três policiais, morreram e outros sete ficaram feridos.
Finalmente, na região de Mossul, a 350 km ao norte de Bagdá, vários atentados fizeram pelo menos 19 feridos.
Durante a tarde, o general Abdul Jalil al-Assadi, chefe de polícia da província de Diwaniya anunciou a prisão de dois homens que se dirigiam para a principal cidade da província de mesmo nome em veículos cheios de explosivos. De acordo com o oficial, os suspeitos fazem parte do Estado Islâmico do Iraque (ISI), um ramo da Al-Qaeda no país.
Esta nova onda de ataques não foi reivindicada, mas, em julho, o ISI anunciou o início de uma "campanha militar" e sua intenção de libertar seus membros presos.
Quinta-feira à noite, insurgentes atacaram a prisão de Tikrit, a 160 km ao norte de Bagdá, de onde cerca de 100 prisioneiros escaparam. Segundo o ministério do Interior, "47 entre eles pertencem à organização terrorista".
O ministério anunciou na sexta-feira que ao menos 23 fugitivos haviam sido recapturados.