Agência France-Presse
postado em 30/09/2012 17:38
Porto Príncipe - Milhares de simpatizantes do ex-presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide, que regressou a seu país em 2011 depois de sete anos de exílio na África do Sul, se manifestaram sem incidentes neste domingo (30/9) em Porto Príncipe contra o governo e o custo de vida, constatou a AFP.
Os manifestantes percorreram as ruas de Porto Príncipe neste domingo, 21 anos após o golpe de Estado militar de 1991 que derrubou Aristide, exilado primeiro na Venezuela e depois em Washington e novamente presidente de 1994 a 1996 e de 2001 a 2004.
"Não, nunca mais um golpe de Estado. Queremos um Estado democrático no Haiti", gritavam os manifestantes.
"Os autores do golpe de Estado agora estão no poder", disse um jovem que não quis se identificar.
Os partidários de Aristide, que voltou ao Haiti em 2011, depois de sete anos de exílio na África do Sul após ser derrotado em 2004 por outro levante popular, protestaram pelos altos preços e criticaram a política do atual presidente Michel Martelly.
"O presidente Martelly deve ir embora, não faz nada para melhorar as condições de vida da população", afirmavam grupos de jovens provenientes dos bairros pobres da capital, segurando um cartão vermelho.
Os protestos se dispersaram a poucos metros do palácio presidencial, em ruínas após o terremoto no Haiti em 2010, onde a polícia haitiana, respaldada pelas forças de paz da ONU, tinha instalado barricadas para impedir o acesso dos manifestantes.
Há duas semanas são realizadas manifestações em algumas regiões do país contra o alto custo de vida e o aumento do preço dos alimentos no Haiti.
Os manifestantes percorreram as ruas de Porto Príncipe neste domingo, 21 anos após o golpe de Estado militar de 1991 que derrubou Aristide, exilado primeiro na Venezuela e depois em Washington e novamente presidente de 1994 a 1996 e de 2001 a 2004.
"Não, nunca mais um golpe de Estado. Queremos um Estado democrático no Haiti", gritavam os manifestantes.
"Os autores do golpe de Estado agora estão no poder", disse um jovem que não quis se identificar.
Os partidários de Aristide, que voltou ao Haiti em 2011, depois de sete anos de exílio na África do Sul após ser derrotado em 2004 por outro levante popular, protestaram pelos altos preços e criticaram a política do atual presidente Michel Martelly.
"O presidente Martelly deve ir embora, não faz nada para melhorar as condições de vida da população", afirmavam grupos de jovens provenientes dos bairros pobres da capital, segurando um cartão vermelho.
Os protestos se dispersaram a poucos metros do palácio presidencial, em ruínas após o terremoto no Haiti em 2010, onde a polícia haitiana, respaldada pelas forças de paz da ONU, tinha instalado barricadas para impedir o acesso dos manifestantes.
Há duas semanas são realizadas manifestações em algumas regiões do país contra o alto custo de vida e o aumento do preço dos alimentos no Haiti.