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Empresa chinesa processa Obama por proibir compra de fazendas eólicas

Agência France-Presse
postado em 02/10/2012 18:28
Washington - Uma empresa chinesa apresentou uma ação contra o presidente americano, Barack Obama, por tê-la proibido de comprar fazendas eólicas próximas a uma base militar em território americano, argumentando razões de segurança nacional, segundo documentos judiciais divulgados nesta terça-feira.

A empresa americana Ralls Corp, que tem como subsidiária a chinesa Sany Group, viu sua proposta de aquisição de quatro fazendas eólicas situadas no Oregon (noroeste) bloqueada por um decreto presidencial assinado na sexta-feira.

Obama afirmou, por meio da resolução, que a companhia relacionada a cidadãos chineses "pode tomar decisões que afetem a segurança nacional dos Estados Unidos".

Na ação da empresa, apresentada na segunda-feira a um tribunal de Washington e da qual a AFP obteve uma cópia, a Ralls Corp sustenta que "o presidente excedeu os limites de sua autoridade ao suspender ou proibir" a transação.

A empresa solicita que se declare a decisão governamental "arbitrária e voluntariosa" por argumentar que a compra "representa um risco para a segurança nacional dos Estados Unidos".

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"Acreditamos que esta ação não tem fundamento e temos a intenção de defender este caso energicamente", disse a porta-voz do Departamento do Tesouro, Natalie Wyeth.

[SAIBAMAIS]A decisão presidencial exige que a Ralls Corporation e outros cidadãos chineses cancelem em 90 dias sua aquisição das fazendas eólicas no Oregon.

Segundo a Ralls Corp, o decreto presidencial proíbe um projeto "gerador de emprego" no Oregon, "em um momento em que os americanos precisam de mais trabalho".

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