Jerusalém - A polícia israelense matou nesta sexta-feira (5/10) no balneário israelense de Eilat um americano que pouco antes havia provocado a morte de seu superior hierárquico que queria demiti-lo, indicou a polícia. "O indivíduo, que havia se trancado na cozinha (do hotel), foi cercado pelas forças da polícia, entre as quais havia forças especiais, que pediram que se rendesse", disse Luba Samri, uma porta-voz da polícia.
O homem "abriu fogo durante as negociações com os policiais e eles dispararam, matando-o", disse Samri. Dois turistas do hotel ficaram feridos e foram hospitalizados. O tiroteio ocorreu no Hotel Leonardo Club, um estabelecimento de luxo da estação balneária, muito frequentada atualmente pelos israelenses e pelos turistas devido às férias da festa judaica de Tabernáculos (Sucot).
A porta-voz da polícia indicou que nenhum policial ficou ferido no tiroteio e que as forças especiais da polícia participaram da operação. "O cidadão americano, que era ajudante de chef na cozinha do hotel, teve uma briga com seu superior depois que ele lhe comunicou que havia decidido demiti-lo", disse a porta-voz.
Pouco antes, o americano havia roubado a arma de um agente de segurança do hotel, antes de atirar no chef e matá-lo, disse Samri. Segundo os meios de comunicação israelenses, tratava-se de um jovem americano de 22 anos que havia ido a Israel para trabalhar por apenas alguns meses.