Agência France-Presse
postado em 06/10/2012 15:29
PARIS - Uma "célula" islâmica radical foi desmantelada neste sábado e um de seus membros, um francês de 33 anos, foi morto a tiros pela polícia em Estrasburgo (leste da França) depois de disparar contra os agentes que haviam chegado para detê-lo.
Outras 11 pessoas estavam detidas neste sábado à noite após a operação.
"É uma operação muito séria, de envergadura, que foi lançada há várias semanas para desmantelar redes terroristas", comentou em Lille o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault.
Em um comunicado, o presidente François Hollande felicitou a polícia por sua ação e reafirmou a "total determinação do Estado em proteger os franceses de qualquer ameaça terrorista".
O presidente francês também pediu que o ministro do Interior, Manuel Valls, recebido no Palácio do Eliseu, "tome todas as medidas de vigilância necessárias".
A operação antiterrorista realizada neste sábado na França tinha como alvo uma "rede, quase uma célula", composta por criminosos convertidos "ao islamismo radical", indicou o procurador de Paris, François Molins.
Esse foi o caso do homem morto em Estrasburgo, Jérémy Sidney, 33 anos, de nacionalidade francesa, e das outras onze pessoas detidas, acrescentou o procurador.
De acordo com fontes policiais, o suspeito abriu fogo com uma pistola 367 Magnum no momento em que a polícia entrou em sua casa, e os policiais responderam matando o homem durante a troca de tiros.
A companheira deste homem, vestida com um niqab (véu islâmico), foi detida.
Na operação de Estrasburgo, três policiais ficaram levemente feridos.
Durante a ação policial foi encontrada "uma lista de associações israelenses", disse Molins, ressaltando que "a investigação deverá determinar quais eram os próximos alvos desta célula".
Os investigadores apreenderam também 27.000 euros em dinheiro.
O procurador de Estrasburgo, Patrick Poirret, disse que está convencido de que Sidney tinha "provavelmente vontade de morrer como mártir".
Outro suposto membro da célula estava armado com uma escopeta calibre 22, "pronta para disparar", segundo o procurador.
De acordo com fontes judiciais, a operação está ligada à investigação aberta depois que um artefato explosivo de baixo poder de destruição foi jogado em 19 de setembro contra uma loja de produtos alimentares pertencente a judeus na cidade de Sarcelles, ao norte de Paris.
O ataque, que deixou uma pessoa levemente ferida, causou grande comoção entre a comunidade judaica dessa localidade.
Outras 11 pessoas estavam detidas neste sábado à noite após a operação.
"É uma operação muito séria, de envergadura, que foi lançada há várias semanas para desmantelar redes terroristas", comentou em Lille o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault.
Em um comunicado, o presidente François Hollande felicitou a polícia por sua ação e reafirmou a "total determinação do Estado em proteger os franceses de qualquer ameaça terrorista".
O presidente francês também pediu que o ministro do Interior, Manuel Valls, recebido no Palácio do Eliseu, "tome todas as medidas de vigilância necessárias".
A operação antiterrorista realizada neste sábado na França tinha como alvo uma "rede, quase uma célula", composta por criminosos convertidos "ao islamismo radical", indicou o procurador de Paris, François Molins.
Esse foi o caso do homem morto em Estrasburgo, Jérémy Sidney, 33 anos, de nacionalidade francesa, e das outras onze pessoas detidas, acrescentou o procurador.
De acordo com fontes policiais, o suspeito abriu fogo com uma pistola 367 Magnum no momento em que a polícia entrou em sua casa, e os policiais responderam matando o homem durante a troca de tiros.
A companheira deste homem, vestida com um niqab (véu islâmico), foi detida.
Na operação de Estrasburgo, três policiais ficaram levemente feridos.
Durante a ação policial foi encontrada "uma lista de associações israelenses", disse Molins, ressaltando que "a investigação deverá determinar quais eram os próximos alvos desta célula".
Os investigadores apreenderam também 27.000 euros em dinheiro.
O procurador de Estrasburgo, Patrick Poirret, disse que está convencido de que Sidney tinha "provavelmente vontade de morrer como mártir".
Outro suposto membro da célula estava armado com uma escopeta calibre 22, "pronta para disparar", segundo o procurador.
De acordo com fontes judiciais, a operação está ligada à investigação aberta depois que um artefato explosivo de baixo poder de destruição foi jogado em 19 de setembro contra uma loja de produtos alimentares pertencente a judeus na cidade de Sarcelles, ao norte de Paris.
O ataque, que deixou uma pessoa levemente ferida, causou grande comoção entre a comunidade judaica dessa localidade.