Agência France-Presse
postado em 06/10/2012 16:30
NOVA YORK - O clérigo radical islâmico Abu Hamza, extraditado neste sábado da Grã-Bretanha aos Estados Unidos junto a outros quatro acusados, compareceu brevemente a um tribunal de Nova York para ouvir as acusações de terrorismo, o que os Estados Unidos apresentam como uma vitória em sua batalha contra a Al-Qaeda.
Hamza apareceu brevemente perante um juiz de Nova York, que ordenou mantê-lo em prisão e comunicou sua ata de acusação, onde constam os crimes pelos quais será julgado.
De barba e cabelos longos, Hamza, que perdeu seus dois braços e que teve suas próteses retiradas, permaneceu com a cabeça baixa e em silêncio ao longo da audiência, convocada para informá-lo sobre seus direitos e notificá-lo das 11 acusações das quais será julgado, informou o juiz Frank Maas, do tribunal federal de Manhattan.
Outros dois acusados de atividades terroristas extraditados da Grã-Bretanha e que também chegaram aos Estados Unidos, em um voo separado, Babar Ahmad, de 38 anos, e Syed Talha Ahsan, de 33, britânicos acusados de vínculos com atividades terroristas, se declararam inocentes perante um tribunal de New Haven, no estado de Connecticut, na manhã deste sábado, disse um funcionário de alto escalão.
O saudita Jaled Al-Fawwaz, de 50 anos, e o egípcio Adel Abdul Bary, de 52, extraditados junto com Hamsa e acusados com outras 20 pessoas dos atentados de 1998 contra as embaixadas americanas em Nairóbi e Dar es Salaam, serão, por sua vez, formalmente acusados neste sábado também em Nova York.
Hamza, de 54 anos, foi retirado na noite de sexta-feira da prisão britânica na qual se encontrava, no capítulo final de uma longa saga judicial, e conduzido a uma base militar para ser extraditado aos Estados Unidos.
O Tribunal Superior de Justiça britânico rejeitou na sexta-feira o recurso apresentado por Hamza para bloquear sua extradição, e retirou o último obstáculo que restava para sua entrega a este país.
Hamza foi detido em agosto de 2004 no Reino Unido em cumprimento de uma petição emitida três meses antes pelas autoridades americanas. Em 2006 foi condenado a sete anos de prisão por incitação ao assassinato e ao ódio racial.
Sobre Hamza, um antigo imã de 54 anos da mesquita de Londres nascido no Egito, recaem onze acusações, entre elas a de ter participado do sequestro de 16 turistas ocidentais no Iêmen em 1998, quatro dos quais morreram durante uma operação militar para libertá-los.
Também é suspeito de ter contribuído para criar um campo de treinamentos nos Estados Unidos entre 2000 e 2001, e de ter ajudado a financiar candidatos a "jihadistas" que quisessem ir ao Oriente Médio para aprender a praticar atentados.
O promotor de Manhattan, Preet Bharara, saudou neste sábado a extradição de Hamsa, Fawwaz e Bary, aos quais se referiu como integrantes do "centro nefrálgico de atividades terroristas da Al-Qaeda", segundo indica a acusação.
Hamza apareceu brevemente perante um juiz de Nova York, que ordenou mantê-lo em prisão e comunicou sua ata de acusação, onde constam os crimes pelos quais será julgado.
De barba e cabelos longos, Hamza, que perdeu seus dois braços e que teve suas próteses retiradas, permaneceu com a cabeça baixa e em silêncio ao longo da audiência, convocada para informá-lo sobre seus direitos e notificá-lo das 11 acusações das quais será julgado, informou o juiz Frank Maas, do tribunal federal de Manhattan.
Outros dois acusados de atividades terroristas extraditados da Grã-Bretanha e que também chegaram aos Estados Unidos, em um voo separado, Babar Ahmad, de 38 anos, e Syed Talha Ahsan, de 33, britânicos acusados de vínculos com atividades terroristas, se declararam inocentes perante um tribunal de New Haven, no estado de Connecticut, na manhã deste sábado, disse um funcionário de alto escalão.
O saudita Jaled Al-Fawwaz, de 50 anos, e o egípcio Adel Abdul Bary, de 52, extraditados junto com Hamsa e acusados com outras 20 pessoas dos atentados de 1998 contra as embaixadas americanas em Nairóbi e Dar es Salaam, serão, por sua vez, formalmente acusados neste sábado também em Nova York.
Hamza, de 54 anos, foi retirado na noite de sexta-feira da prisão britânica na qual se encontrava, no capítulo final de uma longa saga judicial, e conduzido a uma base militar para ser extraditado aos Estados Unidos.
O Tribunal Superior de Justiça britânico rejeitou na sexta-feira o recurso apresentado por Hamza para bloquear sua extradição, e retirou o último obstáculo que restava para sua entrega a este país.
Hamza foi detido em agosto de 2004 no Reino Unido em cumprimento de uma petição emitida três meses antes pelas autoridades americanas. Em 2006 foi condenado a sete anos de prisão por incitação ao assassinato e ao ódio racial.
Sobre Hamza, um antigo imã de 54 anos da mesquita de Londres nascido no Egito, recaem onze acusações, entre elas a de ter participado do sequestro de 16 turistas ocidentais no Iêmen em 1998, quatro dos quais morreram durante uma operação militar para libertá-los.
Também é suspeito de ter contribuído para criar um campo de treinamentos nos Estados Unidos entre 2000 e 2001, e de ter ajudado a financiar candidatos a "jihadistas" que quisessem ir ao Oriente Médio para aprender a praticar atentados.
O promotor de Manhattan, Preet Bharara, saudou neste sábado a extradição de Hamsa, Fawwaz e Bary, aos quais se referiu como integrantes do "centro nefrálgico de atividades terroristas da Al-Qaeda", segundo indica a acusação.