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Kirchner, Castro, Correa e Morales parabenizam Chávez pela vitória



"O triunfo do presidente Chávez é o triunfo da democracia. Não apenas é o triunfo do povo da Venezuela, mas também é o triunfo dos países da Alba e da América Latina", disse. Os Estados Unidos pediram nesta segunda-feira (8/10) que, no futuro, sejam levados em conta os mais de seis milhões de pessoas que votaram na oposição na Venezuela ao elogiar a alta participação dos eleitores na votação de domingo (7/10) que reelegeu Hugo Chávez. "Acreditamos que as posições de mais de seis milhões de pessoas que votaram na oposição devem ser levadas em conta no futuro", afirmou o porta-voz para a América Latina do Departamento de Estado, William Ostick, em um correio eletrônico.

Os Estados Unidos também elogiaram os venezuelanos pela alta participação e a maneira pacífica com que as eleições transcorreram. Em Pequim, Hong Lei, porta-voz do ministério das Relações Exteriores, disse que "o presidente Chávez foi reeleito e a China o felicita por isto e deseja que a Venezuela alcance novas conquistas no desenvolvimento do país sob sua liderança". Ele também destacou o interesse em "continuar trabalhando com a Venezuela para elevar as relações bilaterais a um novo nível".

A representante da União Europeia para as Relações Exteriores, Catherine Ashton, pediu nesta segunda-feira (8/10) ao presidente Chávez que aproveite o novo mandato para "estender a mão" a todos os setores da sociedade e para promover as liberdades fundamentais. "Recebi a notícia da vitória de Hugo Chávez nas eleições presidenciais e gostaria de felicitá-lo por sua reeleição", afirmou Ashton em um comunicado. "Com a vitória vem a responsabilidade", completou. O ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, se limitou a afirmar que o triunfo de Chávez foi "claro" e destacou a transparência das eleições.

Chávez venceu com 54,42% dos votos, contra 44,97% do líder opositor Henrique Capriles Radonski, anunciou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após a apuração de mais de 90% das urnas. O presidente, de 58 anos, foi reeleito pela terceira vez para governar por mais seis anos a Venezuela.