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Político denuncia livro que alega que foi amante de primeira-dama francesa

Agência France-Presse
postado em 11/10/2012 14:13
Paris - O ex-ministro conservador Patrick Devedjian processará os autores de um livro que relata um suposto romance entre ele e a primeira-dama francesa, Valerie Trierweiler, ao mesmo tempo em que ela saía com o atual presidente socialista François Hollande, no início dos anos 2000.

Devedjian, que foi ministro de Nicolas Sarkozy, derrotado nas urnas por Hollande em maio, apresentará uma queixa por "difamação" e "intrusão na vida privada" contra os autores de La Frondeuse (A rebelde), uma biografia sobre Trierweiler que chegou às livrarias nesta quinta-feira, indicou seu gabinete.

Trierweiler, uma jornalista de 47 anos, já havia anunciado na véspera que processaria os autores de La frondeuse por "difamação e intrusão na vida privada". A biografia, escrita por Christophe Jakubyszyn, editor e novo chefe do serviço político da rede de televisão TF1, e Alix Bouilhaguet, jornalista político do canal estatal France2, aborda os primeiros passos da jornalista junto com Hollande, assim como sua vida profissional.

No relato se misturam confidências anônimas sobre seu passado sentimental. O livro narra que Trierweiler mantinha um relacionamento com Devedjian no início dos anos 2000, mas que sua relação com Hollande ganhou mais força quando o político de direita não quis manter um comprometimento maior com ela.

Neste momento a atual primeira-dama francesa estava casada com Denis Trierweiler, e Hollande vivia com a líder socialista Segolene Royal, ex-candidata presidencial, com quem tem quatro filhos. "Pouco a pouco, a relação com Hollande ganhou precedência sobre a outra, principalmente depois de Davedjian não ter cedido às pressões de Trierweiler em 2003. Mas ele sofreu muito com o rompimento", indica o livro.



Este livro é o último de uma série sobre a primeira-dama publicada desde que Hollande foi eleito presidente. Trierweiler apresentou uma denúncia contra os autores de La Frondeuse na quarta-feira à tarde. "O caráter das declarações (...) dos autores, somados a rumores não comprovados e mal-intencionados com o objetivo de ofender sua pessoa e as pessoas ligadas a ela, levaram Valerie Trierweiler a tomar esta decisão", explicou seu advogado, Frédérique Giffard.

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