Washington - A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, entrou nesta sexta-feira em um debate promovido pelos republicanos sobre a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, relacionado aos seus comentários sobre o ataque ao consulado de Benghazi, na Líbia.
"Até o dia de hoje, até o dia de hoje", ressaltou Hillary, "não temos uma imagem completa, não temos todas as respostas" para o que aconteceu no dia 11 de setembro, quando o consulado americano em Benghazi foi atacado por homens fortemente armados.
"Ninguém neste governo jamais afirmou o contrário. Cada um de nós deixou claro que estamos fornecendo a melhor informação de que dispomos neste momento", acrescentou Hillary.
Em meio à efervescente corrida em direção à Casa Branca, os republicanos criticaram em diversas ocasiões o governo de Barack Obama por dar diversas versões sobre o ataque no qual morreram o embaixador Chris Stevens e outros três funcionários americanos.
Inicialmente, Washington indicou que o ataque havia sido provocado por um protesto contra um filme ofensivo ao Islã, e dias depois sustentou que tinha se tratado de um ataque terrorista.
As críticas republicanas, no entanto, foram direcionadas contra Rice, que no dia seguinte ao ataque foi a um programa de televisão afirmando que, de acordo com as informações disponíveis no momento, os ataques haviam sido causados por um protesto "espontâneo".
"A embaixadora Rice teve a mesma informação que a comunidade de inteligência e todos os demais funcionários de alto escalão tiveram", disse Hillary aos jornalistas, após se reunir com o ministro das Relações Exteriores da Itália, Giulio Terzi di Sant;Agata.
"Só posso dizer o que sabemos com base em nosso conhecimento atual da maior parte do ataque, e do que levou a ele. Obviamente vamos saber mais à medida que o tempo passar. E saberemos mais do que sabíamos horas e dias depois do ataque", enfatizou