Agência France-Presse
postado em 12/10/2012 20:25
Washington - Os Estados Unidos afirmaram esta sexta-feira (12/10) que a política da Rússia de ajudar o regime sírio se encontra "moralmente na bancarrota", depois que um avião foi interceptado pelo governo da Turquia e obrigado a aterrissar por transportar uma carga suspeita.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, disse que Washington havia recebido do governo turco uma lista "bastante completa" do que se encontrou no avião.
No entanto, Nuland não revelou à imprensa detalhes sobre a carga, embora disse não ter "nenhuma dúvida de que se tratava de material militar".
O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse, no entanto, que o avião da Syrianair interceptado pela Turquia em um voo de Moscou para Damasco transportava equipamentos de radar e insistiu em que a Rússia não violou nenhuma lei.
"Esta carga é um equipamento elétrico para estações de radar, trata-se de um equipamento de dupla finalidade, mas não está proibido pelas convenções internacionais", disse Lavrov.
Nuland admitiu que a Rússia não violou nenhum embargo sobre o presidente sírio, Bashar al Assad e seu governo, mas disse que "a política (da Rússia) continua moralmente na bancarrota".
"Temos dito há quase um ano que nenhum país deve ser responsável por ajudar e instigar a máquina de guerra do regime de Assad", acrescentou.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, disse que Washington havia recebido do governo turco uma lista "bastante completa" do que se encontrou no avião.
No entanto, Nuland não revelou à imprensa detalhes sobre a carga, embora disse não ter "nenhuma dúvida de que se tratava de material militar".
O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse, no entanto, que o avião da Syrianair interceptado pela Turquia em um voo de Moscou para Damasco transportava equipamentos de radar e insistiu em que a Rússia não violou nenhuma lei.
"Esta carga é um equipamento elétrico para estações de radar, trata-se de um equipamento de dupla finalidade, mas não está proibido pelas convenções internacionais", disse Lavrov.
Nuland admitiu que a Rússia não violou nenhum embargo sobre o presidente sírio, Bashar al Assad e seu governo, mas disse que "a política (da Rússia) continua moralmente na bancarrota".
"Temos dito há quase um ano que nenhum país deve ser responsável por ajudar e instigar a máquina de guerra do regime de Assad", acrescentou.