No início de novembro, membros da Unasul se reunirão em Lima, capital do Peru, para discutir a suspensão, que foi ratificada em agosto passado. Segundo Patriota, no entanto, não deverá haver nenhuma mudança em relação ao tratamento dado ao Paraguai.
;Não há indicação de que a suspensão do Paraguai seja revogada sem que haja algum fato que garanta a plena vigência da democracia. Sem eleições, é difícil que haja mudanças. Mesmo depois das eleições, a situação tem de ser observada;, disse Patriota.
Em 22 de junho passado, o então presidente paraguaio, Fernando Lugo, sofreu processo de impeachment que durou menos de 24 horas, o que gerou discordância entre membros da comunidade internacional, que consideraram o ato quebra de constitucionalidade, uma vez que Lugo não teria tido direito à ampla defesa.
Na época, Lugo aceitou a decisão do Senado de cassar seu mandato, mas alegou que a democracia paraguaia havia sido ferida. Desde então, o vice-presidente de Lugo, Federico Franco, governa o país. Ele chegou a anunciar que procuraria os presidentes vizinhos para desfazer o mal-estar, mas não obteve êxito, até agora.