Agência France-Presse
postado em 27/10/2012 09:28
Islamabad - O opositor paquistanês Imran Khan afirmou neste sábado (27/10) que foi interrogado por agentes da imigração americanos sobre os disparos com drones no Paquistão, durante uma escala em Toronto do avião no qual viajava em direção aos Estados Unidos.
"Eu me vi obrigado a sair do avião e a imigração americana me interrogou sobre minhas posições" em relação aos disparos de aviões teleguiados no Paquistão, escreveu o opositor em sua conta no Twitter, lembrando sua hostilidade em relação a estes disparos: "os ataques de drones devem terminar".
Devido ao interrogatório, perdeu seu voo e um evento de arrecadação de fundos em Nova York, segundo Khan.
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Seu partido, o Movimento para a Justiça (Pakistan Tehreek-e-Insaaf, PTI), condenou este interrogatório e exigiu desculpas por parte das autoridades americanas, que se recusaram a fazer comentários sobre o incidente.
O famoso ex-jogador de críquete paquistanês Imran Khan liderou no dia 6 de outubro junto com pacifistas ocidentais uma manifestação contra os disparos de drones americanos no noroeste do Paquistão.
Os distritos fronteiriços com o Afeganistão são os principais bastiões dos rebeldes talibãs e de seus aliados da Al-Qaeda. Desde 2004 foram disparados na região centenas de mísseis a partir dos drones, campanha que se intensificou nos últimos anos com Barack Obama na presidência americana.
"Eu me vi obrigado a sair do avião e a imigração americana me interrogou sobre minhas posições" em relação aos disparos de aviões teleguiados no Paquistão, escreveu o opositor em sua conta no Twitter, lembrando sua hostilidade em relação a estes disparos: "os ataques de drones devem terminar".
Devido ao interrogatório, perdeu seu voo e um evento de arrecadação de fundos em Nova York, segundo Khan.
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O famoso ex-jogador de críquete paquistanês Imran Khan liderou no dia 6 de outubro junto com pacifistas ocidentais uma manifestação contra os disparos de drones americanos no noroeste do Paquistão.
Os distritos fronteiriços com o Afeganistão são os principais bastiões dos rebeldes talibãs e de seus aliados da Al-Qaeda. Desde 2004 foram disparados na região centenas de mísseis a partir dos drones, campanha que se intensificou nos últimos anos com Barack Obama na presidência americana.