Agência France-Presse
postado em 27/10/2012 10:58
Rustenburg - A polícia sul-africana disparou tiros de balas de borracha, utilizou bombas de efeito moral e bombas de gás lacrimogêneo neste sábado (27/10) para dispersar mineiros em greve que tentavam impedir um encontro sindical, constatou um jornalista da AFP.
A polícia interveio no estádio de Rustenburg (noroeste) para tentar impedir a entrada de uma manifestação convocada pela confederação sindical Cosatu.
Depois de expulsar 300 manifestantes do estádio, os policiais bloquearam a entrada do local com seus veículos blindados.
"Estamos aqui para protestar (...) Nós, mineiros grevistas, estamos cansados do NUM", o sindicato nacional de mineradores, explicou à AFP um funcionário da Amplats, Reuben Lerebolo.
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Os mineiros atearam fogo em camisetas com a logo dos sindicatos.
Um fotógrafo da AFP viu um homem vestido de vermelho, cor do movimento sindical, ensanguentado depois de ter sido espancado.
Estes protestos ocorrem um dia após o anúncio feito pelo NUM (afiliado do Cosatu) de um acordo com o maior produtor mundial de platina, o Anglo American Platinum (Amplats), para readmitir 12.000 mineiros em greve demitidos.
Os mineiros grevistas afirmaram que não haviam sido informados sobre a conclusão deste acordo, o que poderia significar a retomada das greves que paralisaram as minas de ouro e de platina desde agosto.
"Não temos nem ideia de tudo isto. Ninguém nos consultou, ficamos sabendo pela rádio", disse Lerebolo, que exibia um cartaz com uma mensagem clara: "NUM, estamos fartos de você". "Não podemos voltar ao trabalho enquanto nossas demandas não forem cumpridas", acrescentou.
Com estes atos, a Cosatu tentava restabelecer sua autoridade no setor minerador, num momento em que os trabalhadores dão as costas ao principal sindicato da confederação.
A polícia interveio no estádio de Rustenburg (noroeste) para tentar impedir a entrada de uma manifestação convocada pela confederação sindical Cosatu.
Depois de expulsar 300 manifestantes do estádio, os policiais bloquearam a entrada do local com seus veículos blindados.
"Estamos aqui para protestar (...) Nós, mineiros grevistas, estamos cansados do NUM", o sindicato nacional de mineradores, explicou à AFP um funcionário da Amplats, Reuben Lerebolo.
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Os mineiros atearam fogo em camisetas com a logo dos sindicatos.
Um fotógrafo da AFP viu um homem vestido de vermelho, cor do movimento sindical, ensanguentado depois de ter sido espancado.
Estes protestos ocorrem um dia após o anúncio feito pelo NUM (afiliado do Cosatu) de um acordo com o maior produtor mundial de platina, o Anglo American Platinum (Amplats), para readmitir 12.000 mineiros em greve demitidos.
Os mineiros grevistas afirmaram que não haviam sido informados sobre a conclusão deste acordo, o que poderia significar a retomada das greves que paralisaram as minas de ouro e de platina desde agosto.
"Não temos nem ideia de tudo isto. Ninguém nos consultou, ficamos sabendo pela rádio", disse Lerebolo, que exibia um cartaz com uma mensagem clara: "NUM, estamos fartos de você". "Não podemos voltar ao trabalho enquanto nossas demandas não forem cumpridas", acrescentou.
Com estes atos, a Cosatu tentava restabelecer sua autoridade no setor minerador, num momento em que os trabalhadores dão as costas ao principal sindicato da confederação.