Jerusalém - Milhares de pessoas se concentraram na noite deste sábado em Tel Aviv para recordar o 17; aniversário do assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin.
A TV estatal mostrou imagens de manifestantes carregando cartazes com retratos de Yitzhak Rabin sob o slogan "Proibido atentar contra a democracia".
Devido à proximidade das eleições gerais antecipadas, previstas para janeiro, os organizadores não convidaram personalidades políticas para a concentração, e preferiram destacar os movimentos políticos juvenis.
"Há 17 anos um primeiro-ministro foi assassinado, nosso premier e o de todos", declarou o secretário-geral do movimento nacionalista religioso Bnei Akiva, Danny Hirschberg. "Estamos aqui esta noite para dizer aos jovens que queremos viver todos em uma democracia".
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Segundo a TV estatal, cerca de 30 mil pessoas participaram da concentração na praça em que Rabin foi assassinado no dia 4 de novembro de 1995, por três tiros disparados pelas costas por um extremista de direita.
O crime pretendia fazer fracassar os acordos firmados em 1993 por Rabin com os palestinos.