Madri - A justiça espanhola pediu a captura e extradição de sete ex-chefes da extinta Direção de Inteligência Nacional chilena (DINA), a quem acusa, entre outras coisas, de genocídio por seu suposto envolvimento na morte de um diplomata espanhol em 1976.
Um juiz da Audiência Nacional espanhola decidiu processar o ex-diretor delegado da Dina, Juan Guillermo Manuel Contreras, e outros seis altos cargos da polícia secreta da ditadura chilena por delitos de genocídio, assassinato e prisão ilegal de Carmelo Soria Espinoza, segundo o auto judicial divulgado nesta terça-feira (30/10).
[SAIBAMAIS] Além de Contreras, o juiz ditou a busca e prisão de Guillermo Humberto Salinas Torres, Jaime Lepe Orellana, Pablo Belmar Labbe, Patricio Quilhot Palma, José Remigio Ríos Sanmartín e Michael Vernon Townley Welch.
O diplomata espanhol, que trabalhava para as Nações Unidas na Comissão Econômica para a América Latina, foi sequestrado em 14 de julho de 1976 quando se dirigia para sua residência em Santiago.
Segundo dados da promotoria, Soria foi torturado durante horas pelos agentes da Dina, que depois "acabaram com sua vida mediante estrangulamento".