Agência France-Presse
postado em 03/11/2012 08:49
Assunção - Centenas de vítimas da ditadura paraguaia de Alfredo Stroessner (1954-19889) protestaram na sexta-feira à noite contra a repatriação do corpo do ex-governante, sepultado em Brasília, e pediram a punição das autoridades do antigo regime acusadas de crimes contra a humanidade.
Com cartazes com frases como "Nunca mais Stroessner" e "Ditadura nunca mais", ex-presos políticos paraguaios se reuniram diante do Panteão Nacional dos Heróis para criticar a anunciada repatriação por familiares do falecido ditador.
A família informou que ainda não existe uma data para concretizar a repatriação, pois ainda são necessários trâmites no Brasil.
Organizações de defesa dos direitos humanos calculam que quase 500 pessoas foram assassinadas durante a ditadura e 3.000 são consideradas desaparecidas. Além disso, 20.000 pessoas partiram para o exílio.
Após a queda de seu governo em fevereiro de 1989, Alfredo Stroessner pediu asilo no Brasil, onde faleceu em 16 de agosto de 2006.
Com cartazes com frases como "Nunca mais Stroessner" e "Ditadura nunca mais", ex-presos políticos paraguaios se reuniram diante do Panteão Nacional dos Heróis para criticar a anunciada repatriação por familiares do falecido ditador.
A família informou que ainda não existe uma data para concretizar a repatriação, pois ainda são necessários trâmites no Brasil.
Organizações de defesa dos direitos humanos calculam que quase 500 pessoas foram assassinadas durante a ditadura e 3.000 são consideradas desaparecidas. Além disso, 20.000 pessoas partiram para o exílio.
Após a queda de seu governo em fevereiro de 1989, Alfredo Stroessner pediu asilo no Brasil, onde faleceu em 16 de agosto de 2006.