Agência France-Presse
postado em 03/11/2012 11:48
Los Angeles - Um soldado americano acusado de matar 16 civis afegãos comparecerá na segunda-feira a um tribunal pela primeira vez desde o massacre cometido em março, em um julgamento preliminar que decidirá se o suboficial enfrentará uma corte marcial.
O sargento Robert Bales comparecerá às audiências que começam na segunda-feira e prosseguirão até 16 de novembro no forte Lewis-McChord, no estado de Washington, informou o porta-voz da base, Gary Dangerfield.
A imprensa destacou que testemunhas e parentes das vítimas prestarão depoimento por videoconferência na base da força aérea americana em Kandahar, sul do Afeganistão, mas o porta-voz não confirmou a informação.
O suboficial, 39 anos, é acusado de ter saído da base no distrito de Panjwai, Kandahar, na noite de 11 de março e matado 16 pessoas, incluindo nove crianças, em dois vilarejos. Supostamente, Bales queimou alguns corpos, voltou para base e se entregou aos superiores.
O crime, o mais grave cometido por um soldado americano durante o longo conflito, elevou até o limite as já complicadas relações entre Washington e Cabul.
Bales, nascido em Cincinnati, Ohio (norte), foi transferido do Afeganistão ao forte Leavenworth em Kansas (centro) pouco depois do massacre. Recentemente foi enviado ao forte Lewis-McChord de Washington, base do segundo batalhão, terceiro regimento de infantaria.
Sua esposa e os dois filhos se mudaram para a base militar ao sul de Seattle por segurança e para escapar do assédio da imprensa.
A imprensa chegou a noticiar que Bales não lembra do massacre. Os investigadores destacaram que o sargento tinha problemas pessoais e com o álcool, mas o advogado afirma que o cliente não estava embriagado
O advogado cogita alegar uma alteração na capacidade de discernimento do sargento no momento do ataque, o que constituiria um atenuante.
Quando estava no Iraque em 2010, Bales sofreu traumatismo craniano em um acidente, o que pode ter provocado estresse pós-traumático.
As vítimas foram indenizadas: o equivalente a 46.000 dólares para as famílias dos mortos e quase 10.000 dólares para os feridos.
O sargento Robert Bales comparecerá às audiências que começam na segunda-feira e prosseguirão até 16 de novembro no forte Lewis-McChord, no estado de Washington, informou o porta-voz da base, Gary Dangerfield.
A imprensa destacou que testemunhas e parentes das vítimas prestarão depoimento por videoconferência na base da força aérea americana em Kandahar, sul do Afeganistão, mas o porta-voz não confirmou a informação.
O suboficial, 39 anos, é acusado de ter saído da base no distrito de Panjwai, Kandahar, na noite de 11 de março e matado 16 pessoas, incluindo nove crianças, em dois vilarejos. Supostamente, Bales queimou alguns corpos, voltou para base e se entregou aos superiores.
O crime, o mais grave cometido por um soldado americano durante o longo conflito, elevou até o limite as já complicadas relações entre Washington e Cabul.
Bales, nascido em Cincinnati, Ohio (norte), foi transferido do Afeganistão ao forte Leavenworth em Kansas (centro) pouco depois do massacre. Recentemente foi enviado ao forte Lewis-McChord de Washington, base do segundo batalhão, terceiro regimento de infantaria.
Sua esposa e os dois filhos se mudaram para a base militar ao sul de Seattle por segurança e para escapar do assédio da imprensa.
A imprensa chegou a noticiar que Bales não lembra do massacre. Os investigadores destacaram que o sargento tinha problemas pessoais e com o álcool, mas o advogado afirma que o cliente não estava embriagado
O advogado cogita alegar uma alteração na capacidade de discernimento do sargento no momento do ataque, o que constituiria um atenuante.
Quando estava no Iraque em 2010, Bales sofreu traumatismo craniano em um acidente, o que pode ter provocado estresse pós-traumático.
As vítimas foram indenizadas: o equivalente a 46.000 dólares para as famílias dos mortos e quase 10.000 dólares para os feridos.