Agência France-Presse
postado em 03/11/2012 14:23
Mogadíscio - Várias pessoas ficaram feridas em um duplo atentado suicida cometido neste sábado (3/11) ontra um restaurante de Mogadíscio, capital da Somália.
"Dois homens-bomba atacaram o restaurante", afirmou o policial Abdi Adan. Os dois morreram e outras pessoas que estavam no restaurante ficaram feridas", completou.
De acordo com Idle Husein, testemunha do ataque, um tiroteio aconteceu antes das fortes explosões.
Ahmed Salad Ibrahim, outra testemunha, afirmou que um segurança do restaurante também morreu, o que não foi confirmado pela polícia.
O dono do restaurante é o mesmo de outro estabelecimento que foi alvo de um atentado e, setembro. Ahmed Jama é membro da diáspora somali que retornou do Reino Unido, onde se formou como cozinheiro.
Ele é considerado um símbolo do tímido renascimento da capital somali, devastada por mais de 20 anos de guerra civil e de combates.
Os confrontos urbanos pararam em Mogadíscio desde que os insurgentes islamitas shebab foram expulsos da cidade pelo exército nacional com o apoio da Força da União Africana (AMISOM) em agosto de 2011.
Desde então, os insurgentes perderam quase todos os redutos, mas ainda controlam zonas do sul e leste do país. E desde que deixaram Mogadíscio intensificaram as ações de guerrilha e atentados.
A Somália ainda aguarda a formação de um novo governo.
O país, sem governo central e em crise desde a queda do presidente Siad Barre em 1991, passou a ter recentemente um novo Parlamento e um chefe de Estado, como parte de um processo que tem como objetivo a instauração de instituições duradouras.
De acordo com Idle Husein, testemunha do ataque, um tiroteio aconteceu antes das fortes explosões.
Ahmed Salad Ibrahim, outra testemunha, afirmou que um segurança do restaurante também morreu, o que não foi confirmado pela polícia.
O dono do restaurante é o mesmo de outro estabelecimento que foi alvo de um atentado e, setembro. Ahmed Jama é membro da diáspora somali que retornou do Reino Unido, onde se formou como cozinheiro.
Ele é considerado um símbolo do tímido renascimento da capital somali, devastada por mais de 20 anos de guerra civil e de combates.
Os confrontos urbanos pararam em Mogadíscio desde que os insurgentes islamitas shebab foram expulsos da cidade pelo exército nacional com o apoio da Força da União Africana (AMISOM) em agosto de 2011.
Desde então, os insurgentes perderam quase todos os redutos, mas ainda controlam zonas do sul e leste do país. E desde que deixaram Mogadíscio intensificaram as ações de guerrilha e atentados.
A Somália ainda aguarda a formação de um novo governo.
O país, sem governo central e em crise desde a queda do presidente Siad Barre em 1991, passou a ter recentemente um novo Parlamento e um chefe de Estado, como parte de um processo que tem como objetivo a instauração de instituições duradouras.