Agência France-Presse
postado em 03/11/2012 19:52
Cartum - Uma milícia atacou uma cidade da região sudanesa de Darfur e matou 13 pessoas, informou este sábado uma fonte local desta área que enfrenta uma escalada da violência. O ataque, ocorrido na sexta-feira, ocorreu no povoado de Sigili, 30 km a sudeste de Al Facher, capital do estado de Darfur do Norte, acrescentou a fonte, que não quis revelar sua identidade por motivos de segurança. Não se informou se as vítimas são civis ou combatentes.
"Tratam-se de violências tribais entre uma milícia local e os zaghawas", acrescentou, destacando que cinco pessoas estavam desaparecidas. Em uma nota curta, a agência oficial Suna informou que 10 pessoas morreram e outras 10 estavam desaparecidas devido a atos de violência tribais em Darfur do Norte.
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A missão conjunta da União Africana e das Nações Unidas em Darfur (UNAMID, na sigla em inglês) condenou o ataque em um comunicado, e enviou uma equipe de verificação à região, mas "o exército sudanês impediu ao comboio chegar ao local", lamentou o porta-voz da missão, Aicha Elbasri.
No sábado, centenas de pessoas participaram de um cortejo fúnebre em Al Facher e levaram 10 corpos até a entrada do quartel-general da UNAMID para pedir uma investigação, antes de ser escoltados para enterrar suas vítimas, acrescentou.
O nível de violência diminuiu desde o início do conflito em Darfur, há nove anos, quando movimentos procedentes de tribos não árabes se levantaram contra o governo de Cartum. Mas continuam os confrontos entre os rebeldes e o governo ou entre as tribos, assim como a violência vinculada ao banditismo.
Ao menos 300.000 pessoas, segundo a ONU - 10.000 segundo o governo - morreram desde o início da guerra em Darfur, em 2003, entre grupos rebeldes autóctones e o regime de Cartum.
"Tratam-se de violências tribais entre uma milícia local e os zaghawas", acrescentou, destacando que cinco pessoas estavam desaparecidas. Em uma nota curta, a agência oficial Suna informou que 10 pessoas morreram e outras 10 estavam desaparecidas devido a atos de violência tribais em Darfur do Norte.
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A missão conjunta da União Africana e das Nações Unidas em Darfur (UNAMID, na sigla em inglês) condenou o ataque em um comunicado, e enviou uma equipe de verificação à região, mas "o exército sudanês impediu ao comboio chegar ao local", lamentou o porta-voz da missão, Aicha Elbasri.
No sábado, centenas de pessoas participaram de um cortejo fúnebre em Al Facher e levaram 10 corpos até a entrada do quartel-general da UNAMID para pedir uma investigação, antes de ser escoltados para enterrar suas vítimas, acrescentou.
O nível de violência diminuiu desde o início do conflito em Darfur, há nove anos, quando movimentos procedentes de tribos não árabes se levantaram contra o governo de Cartum. Mas continuam os confrontos entre os rebeldes e o governo ou entre as tribos, assim como a violência vinculada ao banditismo.
Ao menos 300.000 pessoas, segundo a ONU - 10.000 segundo o governo - morreram desde o início da guerra em Darfur, em 2003, entre grupos rebeldes autóctones e o regime de Cartum.