Agência France-Presse
postado em 04/11/2012 17:35
Beirute - Os rebeldes sírios tomaram este domingo um campo de petróleo, o primeiro desde o início do conflito, no leste da Síria, e derrubaram um avião na mesma região, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Em Damasco, o OSDH, ONG opositora radicada no Reino Unido, reportou ter havido uma mobilização policial importante, com interdição de estradas, após combates ao amanhecer e um atentado em um bairro que abriga vários centros do aparato de segurança.
Segundo a imprensa oficial, houve 11 feridos no atentado, que atribuiu a grupos "terroristas". O ataque ocorreu em um estacionamento atrás do hotel Dama Rose, onde está o representante do enviado internacional, Lakhdar Brahimi.
No leste do país, os rebeldes tomaram um dos principais campos petroleiros da província de Deir Ezzor, que possui as maiores reservas da Síria.
A produção de petróleo síria, que era de 420.000 barris por dia antes do início do conflito em março de 2011, caiu à metade. "Os rebeldes tomaram o controle da jazida de Al Ward, ao leste da cidade de Mayadin, ao fim de um cerco de vários dias", destacou o OSDH.
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Quase 40 militares responsáveis pela segurança do local morreram, foram feridos ou capturados, segundo a ONG. Os combates duraram várias horas, afirmou à AFP Abdel Rahmane, diretor do OSDH.
Os rebeldes também assumiram o controle de um tanque, de vários veículos blindados e de munições. Segundo o OSDH, os insurgentes abateram na mesma região um avião do exército regular.
[SAIBAMAIS]A aviação pró-Assad, o principal trunfo militar do regime, atacou este domingo várias regiões, entre elas a Ghuta Oriental, a zona rural que cerca a capital, segundo o OSDH. No sábado tinham morrido na região 14 pessoas, vítimas de bombardeios.
No norte do país, os aviões mataram quatro civis em Al Bab, segundo a mesma fonte, e atacaram a região de Idleb (noroeste), com um balanço de 19 mortos. Em Deraa (sul), dois rebeldes e quatro soldados morreram em combates, segundo o observatório.
Este domingo, morreram pelo menos 96 pessoas, entre as quais 35 civis, 20 rebeldes e 41 soldados, segundo balanço do OSDH, que tem como base uma rede de militantes e fontes médicas.
Enquanto isso, em Doha, começava este domingo uma reunião com vistas à reforma do Conselho Nacional Sírio, principal coalizão opositora acusada pelos Estados Unidos de não ser suficientemente representativa.
Na quinta-feira estão previstas discussões com membros de outras organizações de oposição síria. Washington pressiona o CNS para que supere suas divisões e várias vozes defendem a criação de um governo no exílio chefiado por um veterano da oposição, o ex-deputado Riad Seif, que vive fora do país.
Em Damasco, o OSDH, ONG opositora radicada no Reino Unido, reportou ter havido uma mobilização policial importante, com interdição de estradas, após combates ao amanhecer e um atentado em um bairro que abriga vários centros do aparato de segurança.
Segundo a imprensa oficial, houve 11 feridos no atentado, que atribuiu a grupos "terroristas". O ataque ocorreu em um estacionamento atrás do hotel Dama Rose, onde está o representante do enviado internacional, Lakhdar Brahimi.
No leste do país, os rebeldes tomaram um dos principais campos petroleiros da província de Deir Ezzor, que possui as maiores reservas da Síria.
A produção de petróleo síria, que era de 420.000 barris por dia antes do início do conflito em março de 2011, caiu à metade. "Os rebeldes tomaram o controle da jazida de Al Ward, ao leste da cidade de Mayadin, ao fim de um cerco de vários dias", destacou o OSDH.
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Quase 40 militares responsáveis pela segurança do local morreram, foram feridos ou capturados, segundo a ONG. Os combates duraram várias horas, afirmou à AFP Abdel Rahmane, diretor do OSDH.
Os rebeldes também assumiram o controle de um tanque, de vários veículos blindados e de munições. Segundo o OSDH, os insurgentes abateram na mesma região um avião do exército regular.
[SAIBAMAIS]A aviação pró-Assad, o principal trunfo militar do regime, atacou este domingo várias regiões, entre elas a Ghuta Oriental, a zona rural que cerca a capital, segundo o OSDH. No sábado tinham morrido na região 14 pessoas, vítimas de bombardeios.
No norte do país, os aviões mataram quatro civis em Al Bab, segundo a mesma fonte, e atacaram a região de Idleb (noroeste), com um balanço de 19 mortos. Em Deraa (sul), dois rebeldes e quatro soldados morreram em combates, segundo o observatório.
Este domingo, morreram pelo menos 96 pessoas, entre as quais 35 civis, 20 rebeldes e 41 soldados, segundo balanço do OSDH, que tem como base uma rede de militantes e fontes médicas.
Enquanto isso, em Doha, começava este domingo uma reunião com vistas à reforma do Conselho Nacional Sírio, principal coalizão opositora acusada pelos Estados Unidos de não ser suficientemente representativa.
Na quinta-feira estão previstas discussões com membros de outras organizações de oposição síria. Washington pressiona o CNS para que supere suas divisões e várias vozes defendem a criação de um governo no exílio chefiado por um veterano da oposição, o ex-deputado Riad Seif, que vive fora do país.