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EUA emitem sanções contra ministros iranianos por censurar TV e internet

Agência France-Presse
postado em 08/11/2012 18:34

Washington - Washington emitiu novas sanções nesta quinta-feira (8/11) contra quatro iranianos e cinco órgãos do Irã, incluindo o ministro das Comunicações e o ministro da Cultura, por censura à mídia e à internet. A punição contra o ministro da Comunicação, Reza Taghipour, veio depois de ele ser acusado de ordenar o bloqueio das transmissões de televisão via satélite e restringir o acesso à internet, disse o Departamento de Estado em um comunicado.

Os Estados Unidos estavam determinados a impedir o "governo iraniano de criar uma ;cortina eletrônica; para isolar os cidadãos iranianos do restante do mundo," disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland. Todos os que sofreram sanções estavam "engajados na censura ou em outras atividades para proibir, limitar ou penalizar a liberdade de expressão ou de reunião dos cidadãos do Irã," acrescentou ela em um comunicado.


Eles também foram acusados de limitar o "acesso à mídia impressa ou de radiodifusão, inclusive, bloqueando as transmissões de televisão via satélite no Irã," disse ela, denunciando as "ações insidiosas do regime." Nuland disse que as novas sanções eram parte da promessa da administração de "conter os oficiais do governo iraniano e entidades responsáveis pelos abusos cometidos contra os cidadãos."

O ministro da Cultura e guia islâmico do Irã também sofreram sanções por fechar jornais e deter jornalistas, junto com outras entidades "responsáveis por ajudar o regime em sua repressão e censura ao povo iraniano." O governo iraniano estava engajado em uma campanha para "cercear" liberdades e "impedir o livre fluxo de informações tanto para o Irã, como para fora (do país)," disse Nuland. "Inúmeros ativistas, jornalistas, advogados, alunos e artistas foram detidos, censurados, torturados ou impedidos de exercer seus direitos humanos," acrescentou.

As novas sanções desta quinta-feira, seguindo uma lei de 2012, proíbem os americanos de fazer qualquer negócio com os iranianos sob sanção, que também estão proibidos de viajar aos Estados Unidos.

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