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Síria bombardeia rebeldes nas proximidades de Damasco e Aleppo

Agência France-Presse
postado em 11/11/2012 08:57

Beirute - As tropas regulares sírias bombardearam neste domingo linhas rebeldes próximas a Damasco e Aleppo e os enfrentamentos continuam na região fronteiriça com a Turquia, Ras al-Ain, no noroeste, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Esses eventos acontecem após uma série de conflitos e incidentes ocorridos no sábado, nos quais morreram 119 pessoas em todo o país - 42 soldados, 32 combatentes rebeldes e 45 civis - de acordo com um balanço do OSDH.

Em torno da meia-noite de sábado foram iniciados enfrentamentos entre o exército e os rebeldes na região de Harasta no nordeste de Damasco, disse o organismo com sede na Grã-Bretanha.

O Comitê de Coordenação Local, uma organização que reagrupa militantes da oposição no terreno, informou que durante a noite o regime bombardeou as forças rebeldes no sudoeste da capital e em Yabrud, no norte.

Em Aleppo, onde os rebeldes e as forças do regime se enfrentam desde julho, disparos de morteiro caíram nas áreas ocupadas pelos rebeldes de Shaar no leste, Sukari, no sul, e Halab al Jadida, no oeste, segundo o OSDH.

Habitantes dos distritos de Zahraa e Liramun (noroeste) indicaram que também foram realizados grandes enfrentamentos na zona.

Segundo o OSDH, também foram iniciados combates durante a noite em torno de Ras al-Ain, na província de Hasakeh.

A província de Hasakeh, de maioria curda, registrou uma série de enfrentamentos nos últimos dias, com 46 combatentes mortos e a tomada na sexta-feira de Ras al-Ain pela oposição.

O OSDH informou no sábado que habitantes curdos respaldados pela milícia do Partido da União Democrática (PYD) tomaram o controle de três localidades próximas à fronteira com a Turquia após convencer as forças pró-governo a deixar suas posições.

O PYD possui vínculos com os rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão.

No sábado, as forças do regime também abandonaram Amuda, no nordeste de Derbasiye, na fronteira com a Turquia, segundo o OSDH.

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