Agência France-Presse
postado em 15/11/2012 18:21
Kharkiv (Ucrânia) - A ex-primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko, aceitou desistir da greve de fome que começou em 29 de outubro, indicou nesta quinta-feira (15/11) um médico alemão, confirmando as declarações de seus colegas ucranianos na saída do hospital onde está internada a opositora. "A partir de amanhã (sexta-feira), terminará a greve de fome", disse o doutor Lutz Harms, médico da clínica berlinense Charité que foi à Ucrânia para examiná-la, citado pela agência Interfax.
"Está muito fraca", acrescentou sua colega alemã Annette Reischauer, de acordo com a mesma fonte. Pouco antes, a ministra adjunta da Saúde ucraniana, Raisa Moissenko, havia afirmado que Tymoshenko tinha decidido acabar com sua greve de fome depois de ter conversado com os médicos alemães.
O doutor Harms pediu que a Ucrânia melhore as condições de Tymoshenko no hospital e pare de vigiá-la com câmeras. "Uma das condições importantes para o tratamento é a confiança entre o médico e sua paciente", acrescentou. Tymoshenko, que foi transferida da prisão para o hospital por causa de suas hérnias de disco, iniciou uma greve de fome para protestar, segundo ela, contra as fraudes nas eleições legislativas de 28 de outubro.
A votação foi muito criticada pelos observadores da Organização pela Segurança e pela Cooperação na Europa (OSCE), que denunciou o retrocesso democrático nesta ex-república soviética.
Yulia Tymoshenko, presa desde agosto de 2011, foi condenada dois meses depois a sete anos de prisão por abuso de poder. O caso provocou uma grave crise entre a Ucrânia e os países ocidentais, que consideram que a acusação tem motivações políticas.
"Está muito fraca", acrescentou sua colega alemã Annette Reischauer, de acordo com a mesma fonte. Pouco antes, a ministra adjunta da Saúde ucraniana, Raisa Moissenko, havia afirmado que Tymoshenko tinha decidido acabar com sua greve de fome depois de ter conversado com os médicos alemães.
O doutor Harms pediu que a Ucrânia melhore as condições de Tymoshenko no hospital e pare de vigiá-la com câmeras. "Uma das condições importantes para o tratamento é a confiança entre o médico e sua paciente", acrescentou. Tymoshenko, que foi transferida da prisão para o hospital por causa de suas hérnias de disco, iniciou uma greve de fome para protestar, segundo ela, contra as fraudes nas eleições legislativas de 28 de outubro.
A votação foi muito criticada pelos observadores da Organização pela Segurança e pela Cooperação na Europa (OSCE), que denunciou o retrocesso democrático nesta ex-república soviética.
Yulia Tymoshenko, presa desde agosto de 2011, foi condenada dois meses depois a sete anos de prisão por abuso de poder. O caso provocou uma grave crise entre a Ucrânia e os países ocidentais, que consideram que a acusação tem motivações políticas.