Agência France-Presse
postado em 15/11/2012 20:36
Washington - A rede elétrica americana é vulnerável a um eventual ataque terrorista coordenado, e seu restabelecimento poderia levar meses, alerta um relatório da Academia Nacional de Ciências. "O sistema americano de distribuição de energia é vulnerável a ataques terroristas que poderiam causar muito mais danos do que catástrofes naturais como o furacão Sandy", destacaram os autores do estudo em um comunicado, após a divulgação do relatório, nesta quarta-feira.
Dez dias após a passagem da supertempestade Sandy, que atingiu Nova York e a costa de Nova Jersey, 761.000 residências continuavam sem luz. O risco provém principalmente da idade e saturação da rede de transmissão de energia, que facilitam os cortes em cascata.
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"Muitas instalações não são controladas, e os transformadores de alta tensão são particularmente vulneráveis, porque são difíceis de serem substituídos." Os transformadores não são mais fabricados nos Estados Unidos, e "a entrega de novos poderia levar meses, inclusive anos", alerta o comunicado, que propõe a fabricação e o armazenamento de transformadores provisórios, facilmente transportáveis.
A rede também é vulnerável a ataques virtuais, principalmente os sistemas de controle. "É pouco provável que ciberataques provoquem danos extensos, mas, se bem coordenados, podem ampliar os danos causados por um ataque físico", impedindo, por exemplo, que as operadoras se dêem conta de cortes em cascata, advertiu a academia.
O relatório foi redigido no outono boreal de 2007, e, imediatamente, classificado como secreto pelo Departamento de Segurança Interna, que autorizou a sua divulgação apenas cinco anos mais tarde. As conclusões do texto continuam sendo "muito pertinentes", lamentou a instituição científica.
Dez dias após a passagem da supertempestade Sandy, que atingiu Nova York e a costa de Nova Jersey, 761.000 residências continuavam sem luz. O risco provém principalmente da idade e saturação da rede de transmissão de energia, que facilitam os cortes em cascata.
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O relatório foi redigido no outono boreal de 2007, e, imediatamente, classificado como secreto pelo Departamento de Segurança Interna, que autorizou a sua divulgação apenas cinco anos mais tarde. As conclusões do texto continuam sendo "muito pertinentes", lamentou a instituição científica.