Agência France-Presse
postado em 18/11/2012 15:25
Bogotá - A equipe negociadora do governo da Colômbia no diálogo de paz com a guerrilha das Farc viajou neste domingo (18/11) para Havana, onde as conversações devem ser iniciadas nesta segunda-feira, informou a presidência da República. "Começamos este primeiro ciclo com uma rodada de diálogos que levará, à princípio, dez dias e ao término do qual será fixada da data do ciclo seguinte. Em todo caso, será um processo rápido e eficaz. Um processo de meses e não de anos", afirmou, antes de partir para Cuba, Humberto de la Calle, negociador-chefe do governo colombiano.
De la Calle afirmou ainda esperar que, nas conversações, as Farc "mostrem que pensem que este é o momento da força das ideias e não da força das armas". "Também é o momento de definições, não de discursos", advertiu.
De la Calle viaja a Havana acompanhado pelo Alto Conselheiro de Paz do governo, Sergio Jaramillo, e pelos membros da equipe negociadora, Frank Pearl, Luis Carlos Villegas e o general reformado do Exército, Jorge Mora. O outro integrante da equipe negociadora, o general reformado da polícia, Oscar Naranjo, viajará na segunda-feira para Havana vindo do México, onde atualmente se encontra.
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O início das conversações de paz entre o governo da Colômbia e a guerrilha das Farc foi adiado para esta segunda-feira, quando deverá ser definido os mecanismos de participação da sociedade civil. Até agora, se havia descartado que a sociedade civil pudesse ter alguma participação nas conversações, previstas para iniciar na quinta-feira.
Uma comissão técnica do governo colombiano se encontra desde 6 de novembro em Havana, onde se reuniu com representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia para definir detalhes do mecanismo de diálogo. A mesa de diálogo abordará uma agenda de cinco pontos: tema agrário, participação política, drogas ilícitas, abandono das armas e vítimas.
O processo de paz foi lançado formalmente em 18 de outubro em Oslo e conta com o apoio da Noruega e Cuba, como países avalistas, e da Venezuela e Chile, como observadores. As negociações, caso sejam concluídas, devem obrigar a guerrilha a se transformar em um movimento político legal, enquanto as autoridades devem se preparar para garantir a segurança da organização.
Última grande guerrilha ativa na América Latina, as Farc contam atualmente com cerca de 9.000 combatentes que devem ser reintegrados à vida civil, ao mesmo tempo em que terão que responder por suas ações em um conflito armado que já dura meio século. As experiências anteriores de pacificação de outros grupos guerrilheiros na Colômbia, que concederam anistias gerais, não funcionam como referência nesta ocasião.
De la Calle afirmou ainda esperar que, nas conversações, as Farc "mostrem que pensem que este é o momento da força das ideias e não da força das armas". "Também é o momento de definições, não de discursos", advertiu.
De la Calle viaja a Havana acompanhado pelo Alto Conselheiro de Paz do governo, Sergio Jaramillo, e pelos membros da equipe negociadora, Frank Pearl, Luis Carlos Villegas e o general reformado do Exército, Jorge Mora. O outro integrante da equipe negociadora, o general reformado da polícia, Oscar Naranjo, viajará na segunda-feira para Havana vindo do México, onde atualmente se encontra.
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O início das conversações de paz entre o governo da Colômbia e a guerrilha das Farc foi adiado para esta segunda-feira, quando deverá ser definido os mecanismos de participação da sociedade civil. Até agora, se havia descartado que a sociedade civil pudesse ter alguma participação nas conversações, previstas para iniciar na quinta-feira.
Uma comissão técnica do governo colombiano se encontra desde 6 de novembro em Havana, onde se reuniu com representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia para definir detalhes do mecanismo de diálogo. A mesa de diálogo abordará uma agenda de cinco pontos: tema agrário, participação política, drogas ilícitas, abandono das armas e vítimas.
O processo de paz foi lançado formalmente em 18 de outubro em Oslo e conta com o apoio da Noruega e Cuba, como países avalistas, e da Venezuela e Chile, como observadores. As negociações, caso sejam concluídas, devem obrigar a guerrilha a se transformar em um movimento político legal, enquanto as autoridades devem se preparar para garantir a segurança da organização.
Última grande guerrilha ativa na América Latina, as Farc contam atualmente com cerca de 9.000 combatentes que devem ser reintegrados à vida civil, ao mesmo tempo em que terão que responder por suas ações em um conflito armado que já dura meio século. As experiências anteriores de pacificação de outros grupos guerrilheiros na Colômbia, que concederam anistias gerais, não funcionam como referência nesta ocasião.