Agência France-Presse
postado em 24/11/2012 15:59
Gaza - A polícia do movimento islâmico Hamas se deslocou para a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel para evitar incidentes que ponham em risco a trégua bilateral, informaram este sábado (24/11) fontes coincidentes, um dia depois de disparos israelenses contra moradores desta região.
O Egito, por sua vez, informou ao chefe de governo do Hamas, Ismail Haniyeh, que Israel autorizaria os pescadores palestinos a ampliar sua área de pesca, segundo um comunicado do gabinete do líder palestino.
As forças de segurança "se deslocaram para a fronteira da Faixa de Gaza para preservar a aplicação da trégua", declarou à AFP Islam Chahwan, porta-voz do ministério do Interior do governo do Hamas, no poder no enclave palestino.
"Policiais se deslocaram na noite de sexta-feira para o leste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, para proteger a vida dos cidadãos vítimas da agressão israelense", acrescentou, referindo-se aos disparos contra moradores do povoado de Juza, que tinham se aproximado da fronteira na sexta-feira. Um deles morreu e outros 19 ficaram feridos.
O Hamas denunciou imediatamente "a primeira violação israelense da trégua" que entrou em vigor na quarta-feira à noite, e informou que recorreria ao Egito, mediador do acordo.
A partir deste incidente, policiais desarmados do Hamas se deslocaram na zona fronteiriça para proibir as pessoas de se aproximar dali pela primeira vez desde que o movimento assumiu o controle de Gaza, em 2007.
"Israel pediu ao Egito que intervenha para manter dezenas de palestinos à distância da fronteira por temor de que degenere. Em contato com o Egito, membros da polícia de Gaza vieram para afastar os agricultores palestinos", informou uma fonte vinculada ao caso.
O exército israelense, através de seu porta-voz, disse estar a par da mobilização de policiais do Hamas na fronteira com Israel.
Em seu comunicado, o gabinete de Haniyeh diz que o chefe dos serviços de inteligência egípcios lhes informou que fará "uma reunião entre a parte egípcia e a israelense para falar de temas relativos à trégua, inclusive na zona fronteiriça".
"O primeiro-ministro recebeu um telefonema do ministro dos serviços secretos egípcios, general Rafat Chahata, que lhes informou que no âmbito do acordo de trégua os pescadores seriam autorizados a ir até 6 milhas náuticas ao invés de 3" (cerca de 11km ao invés de 5,5 km), segundo o texto. O exército israelense se negou a comentar o assunto.
O chefe de governo do Hamas pediu esta quinta-feira para respeitar o cessar-fogo concluído depois de oito dias de hostilidades que mataram 166 palestinos, a maioria civis, e seis israelenses. Haniyeh também pediu aos serviços de segurança que zelem por seu cumprimento.
O Egito, por sua vez, informou ao chefe de governo do Hamas, Ismail Haniyeh, que Israel autorizaria os pescadores palestinos a ampliar sua área de pesca, segundo um comunicado do gabinete do líder palestino.
As forças de segurança "se deslocaram para a fronteira da Faixa de Gaza para preservar a aplicação da trégua", declarou à AFP Islam Chahwan, porta-voz do ministério do Interior do governo do Hamas, no poder no enclave palestino.
"Policiais se deslocaram na noite de sexta-feira para o leste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, para proteger a vida dos cidadãos vítimas da agressão israelense", acrescentou, referindo-se aos disparos contra moradores do povoado de Juza, que tinham se aproximado da fronteira na sexta-feira. Um deles morreu e outros 19 ficaram feridos.
O Hamas denunciou imediatamente "a primeira violação israelense da trégua" que entrou em vigor na quarta-feira à noite, e informou que recorreria ao Egito, mediador do acordo.
A partir deste incidente, policiais desarmados do Hamas se deslocaram na zona fronteiriça para proibir as pessoas de se aproximar dali pela primeira vez desde que o movimento assumiu o controle de Gaza, em 2007.
"Israel pediu ao Egito que intervenha para manter dezenas de palestinos à distância da fronteira por temor de que degenere. Em contato com o Egito, membros da polícia de Gaza vieram para afastar os agricultores palestinos", informou uma fonte vinculada ao caso.
O exército israelense, através de seu porta-voz, disse estar a par da mobilização de policiais do Hamas na fronteira com Israel.
Em seu comunicado, o gabinete de Haniyeh diz que o chefe dos serviços de inteligência egípcios lhes informou que fará "uma reunião entre a parte egípcia e a israelense para falar de temas relativos à trégua, inclusive na zona fronteiriça".
"O primeiro-ministro recebeu um telefonema do ministro dos serviços secretos egípcios, general Rafat Chahata, que lhes informou que no âmbito do acordo de trégua os pescadores seriam autorizados a ir até 6 milhas náuticas ao invés de 3" (cerca de 11km ao invés de 5,5 km), segundo o texto. O exército israelense se negou a comentar o assunto.
O chefe de governo do Hamas pediu esta quinta-feira para respeitar o cessar-fogo concluído depois de oito dias de hostilidades que mataram 166 palestinos, a maioria civis, e seis israelenses. Haniyeh também pediu aos serviços de segurança que zelem por seu cumprimento.