Agência France-Presse
postado em 24/11/2012 17:01
Campala - Líderes africanos reunidos em Kampala pediram neste sábado (24/11) aos rebeldes do M23 que "suspendam suas atividades de guerra" na República Democrática do Congo e se retirem da cidade de Goma "nas próximas 48 horas", destacando que o governo estaria disposto a atender algumas de suas reivindicações.
A reunião extraordinária da Conferência Internacional dos Grandes Lagos dedicada à situação da RDC também exigiu dos rebeldes do M23 que deixem de apregoar "a queda de um governo eleito".
Os rebeldes deverão se retirar até "pelo menos 20 km ao norte de Goma", declarou o ministro ugandês das Relações Exteriores, Sam Kutesa, em referência as posições ocupadas pelo M23 antes da ofensiva de 20 de novembro.
A missão das Nações Unidas para a estabilização da RDC (MONUSCO) ocupará a "zona neutra entre Goma e as posições ocupadas pelo M23", segundo o comunicado final da cúpula de Kampala.
A ofensiva dos rebeldes do M23 se intensificou na sexta-feira na região da cidade de Sake, no leste da RDC, após o fracasso de uma contra-ofensiva do Exército, enquanto milhares de civis fogem da região.
Sake é um ponto estratégico de onde partem duas rotas: uma para o sul, que leva a Bukavu - capital da província vizinha de Kivu do Sul, próximo alvo dos rebeldes, e outra para oeste, em direção a Masisi
O avanço do M23, com a conquista na terça-feira de Goma, capital do Kivu Norte, e na quarta-feira de Sake, "foi freado na quinta", depois de intensos combates entre rebeldes e forças do governo, segundo um oficial da ONU.
Na sexta-feira, a MONUSCO retirou do leste da RDC, por via aérea, 76 pessoas que poderiam ser alvo do M23, incluindo "juízes, policiais, funcionários públicos e militantes dos direitos humanos, que encontraram refúgio na base da ONU", revelou o porta-voz das operações de manutenção de paz das Nações Unidas, Kieran Dwyer.
A situação segue "alarmante", destacou Dwyer sobre o avanço dos rebeldes sobre a província de Kivu do Norte.
A reunião extraordinária da Conferência Internacional dos Grandes Lagos dedicada à situação da RDC também exigiu dos rebeldes do M23 que deixem de apregoar "a queda de um governo eleito".
Os rebeldes deverão se retirar até "pelo menos 20 km ao norte de Goma", declarou o ministro ugandês das Relações Exteriores, Sam Kutesa, em referência as posições ocupadas pelo M23 antes da ofensiva de 20 de novembro.
A missão das Nações Unidas para a estabilização da RDC (MONUSCO) ocupará a "zona neutra entre Goma e as posições ocupadas pelo M23", segundo o comunicado final da cúpula de Kampala.
A ofensiva dos rebeldes do M23 se intensificou na sexta-feira na região da cidade de Sake, no leste da RDC, após o fracasso de uma contra-ofensiva do Exército, enquanto milhares de civis fogem da região.
Sake é um ponto estratégico de onde partem duas rotas: uma para o sul, que leva a Bukavu - capital da província vizinha de Kivu do Sul, próximo alvo dos rebeldes, e outra para oeste, em direção a Masisi
O avanço do M23, com a conquista na terça-feira de Goma, capital do Kivu Norte, e na quarta-feira de Sake, "foi freado na quinta", depois de intensos combates entre rebeldes e forças do governo, segundo um oficial da ONU.
Na sexta-feira, a MONUSCO retirou do leste da RDC, por via aérea, 76 pessoas que poderiam ser alvo do M23, incluindo "juízes, policiais, funcionários públicos e militantes dos direitos humanos, que encontraram refúgio na base da ONU", revelou o porta-voz das operações de manutenção de paz das Nações Unidas, Kieran Dwyer.
A situação segue "alarmante", destacou Dwyer sobre o avanço dos rebeldes sobre a província de Kivu do Norte.