Agência France-Presse
postado em 24/11/2012 17:25
Cairo - O Clube de Magistrados do Egito convocou neste sábado (24/11) todos os juízes do país para uma greve contra o decreto que concede poderes especiais ao presidente Mohamed Mursi, informou um de seus membros à AFP.
Ao final de uma reunião de emergência no Cairo, a organização convocou "à suspensão do trabalho de todos os tribunais e promotorias" para protestar contra o decreto de Mursi que impede recursos judiciais diante de decisões da presidência.
Na quinta-feira, Mursi anunciou medidas que concentram poderes, o que provocou a ira da oposição, em um país que saiu há pouco da ditadura de 30 anos do governo de Hosni Mubarak. Líderes dos Estados Unidos e Europa também demonstraram insatisfação.
A mais alta autoridade judicial do Egito, o Conselho Superior da Magistratura, denunciou neste sábado as novas prerrogativas de Mursi, que taxou de "um ataque sem precedentes contra a independência do Poder Judiciário e suas decisões".
A decisão do Clube de Magistrados ocorre após a Associação de Juízes de Alexandria anunciar "a suspensão das atividades em todos os tribunais e administrações judiciais das províncias de Alexandria e Beheira (...) até que se acabe a crise provocada pela declaração" inconstitucional de Mursi.
Ao final de uma reunião de emergência no Cairo, a organização convocou "à suspensão do trabalho de todos os tribunais e promotorias" para protestar contra o decreto de Mursi que impede recursos judiciais diante de decisões da presidência.
Na quinta-feira, Mursi anunciou medidas que concentram poderes, o que provocou a ira da oposição, em um país que saiu há pouco da ditadura de 30 anos do governo de Hosni Mubarak. Líderes dos Estados Unidos e Europa também demonstraram insatisfação.
A mais alta autoridade judicial do Egito, o Conselho Superior da Magistratura, denunciou neste sábado as novas prerrogativas de Mursi, que taxou de "um ataque sem precedentes contra a independência do Poder Judiciário e suas decisões".
A decisão do Clube de Magistrados ocorre após a Associação de Juízes de Alexandria anunciar "a suspensão das atividades em todos os tribunais e administrações judiciais das províncias de Alexandria e Beheira (...) até que se acabe a crise provocada pela declaração" inconstitucional de Mursi.